Lamentavelmente, o Atlético conheceu uma derrota depois da sequência de cinco vitórias consecutivas no Campeonato Nacional. Depois de estar vencends por 2 a 0, os rubronegros sucumbiram a pressão tricolor e em apenas dez minutos viram o fato heróico mudar de cores na noite de sábado, em Volta Redonda, com o jogo terminando em 3 a 2.

O time jogou muito bem, abriu o placar bem cedo, ampliou a vantagem, mas acredito que abaixou a guarda diante do atual campeão brasileiro com jogadores de alto nível técnico. Atitude semelhante aqueles grandes filmes de luta e superação como “O grande Dragão branco” e as inúmeras lutas de Rock Balboa.

O último terço foi um desastre. Agenor que estava completando a marca de 100 jogos com a camisa do clube sofreu com a força/técnica de Rafael Moura e com a velocidade/técnica de Rafael Sobis. No entanto, isto não pode apagar a boa impressão após mais uma consistente atuação fora de casa. Houve o vacilo, mas a equipe esteve bem.

Hélio dos Anjos foi correto em não expor quem errou na marcação do camisa 10 do Fluminense, embora na TV deixa claro que Agenor chegou bem atrasado no lance, onde há a impressão de impedimento. Independente de ser Fluminense ou não, foi um lance muito difícil para o trio catarinense.

É conhecimento comum que o time possui certa limitação técnica. São os guerreiros atleticanos. E este foi o diferencial para os cariocas. Eles possuiam maior número de jogadores em campo capazes de desequilibrar. Enquanto o Flu estava apático e totalmente dominado, o Atlético desperdiçou muitas oportunidades com Vitor Jr, Anselmo, Juninho, Rafael Cruz e etc. Quando a situação se inverteu, os atacantes do Flu foram precisos nas finalizações.

Gostei do desempenho geral da equipe. Rafael Cruz foi bem participativo, mas não conseguiu competir com os charás do tricolor. Pena que o resultado acabou não vindo. Após fiquei com a frase do capitão Márcio na cabeça “Nós vamos vencer os jogos sempre que tivermos maior número de torcedores com atuação acima da média”. Não se pode abaixar a guarda diante de clubes com jogadores tão perigosos como Rafael Sobis, Rafael Moura, Lanzini e etc.

Outro destaque é que a bola parada começou a ser uma arma atleticana. Bida fez o primeiro gol de falta nesta temporada. Márcio fez o segundo gol de pênalti no Brasileirão e nos escanteios o time consegue levar muito perigo e não são mais jogadas esporádicas e na sorte.