O ex-prefeito de Goianésia e atual presidente da Companhia de Desenvolvimento de Goiás (CODEGO), Renato de Castro (DEM), voltou a reafirmar a resistência dele próprio e de parte da base aliada ao governador Ronaldo Caiado contra a presença de Daniel Vilela (MDB) como pré-candidato a vice-governadoria. Depois de manifestações duras em conversas de bastidores, Renato de Castro defendeu publicamente a saída do presidente do MDB do posto até o prazo das convenções partidárias, em agosto de 2022. As declarações foram dadas em entrevista à Rádio Alvorada, de Rialma.
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Como antecipado pela Sagres Em Off na última semana, as tentativas de diálogo de Caiado e Daniel não têm surtido efeito entre os insatisfeitos e a probabilidade de debandada segue como possibilidade real entre caiadistas, que aguardam a possível construção de chapas viáveis na oposição, em torno de Gustavo Mendanha (sem partido) ou da base do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Goiás. “Acho que (Daniel) é um cara que não agrega nada. É uma pena que existe essa possibilidade de ele ser vice-governador do Estado de Goiás, embora as forças políticas estejam trabalhando duramente para que ele não seja”, afirma o ex-prefeito.
“Acho que eu sou um dos que mais quer, porque acho que Goiás não merece um vice como Daniel Vilela”, aponta. Renato de Castro relembra a articulação de Daniel que barrou a candidatura dele à reeleição na Prefeitura de Goianésia e aponta que o presidente do MDB em Goiás não seguiu os passos do pai, Maguito Vilela. “Político tem que ciscar para dentro como fazia o Maguito. Daniel é um cara que não sabe fazer política e tem que aprender muito ainda. É a única dificuldade que eu tenho de abraçar a candidatura do governador Ronaldo Caiado. Se eu não gostasse tanto do governador, eu já tinha metido o pé”, diz Renato.
Alternativa
Ao considerar que “muita água vai passar por baixo dessa ponte” até as convenções partidárias, Renato de Castro aponta que o nome de Ana Paula Rezende, filha de Iris Rezende, seria o ideal para a vice de Caiado em 2022.
Argumentos
“O nome que agregaria 100% do MDB é a filha do Iris Rezende. A Ana Paula Rezende, sim, agregaria e transformaria a forma com que o MDB abraçaria a candidatura do governador Ronaldo Caiado. Acho que a Ana Paula Rezende seria a vice ideal”, afirma.
Nacional
Em plena campanha para o Senado em Goiás, o ex-ministro e secretário da Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles (PSD), voltou a dar pitaco sobre a economia nacional. “Os números divulgados hoje pelo IBGE dão medida ao que todos os brasileiros já sentem na pele há algum tempo: a economia do país parou. Não dá para falar em “qualidade” de crescimento quando o PIB de um país cai durante dois trimestres consecutivos”, tuitou.
Tem saída?
Para Meirelles, “a situação não é fácil. Mas há como resolver os problemas e voltar a crescer e gerar empregos. Precisamos de diálogo, controle fiscal e aprovar as reformas administrativa e tributária, e principalmente respeitar o teto de gastos para controlar a inflação”.
A propósito
Henrique Meirelles deve ser, ao menos pelo que apresenta a expectativa de João Doria, coordenador da parte econômica da campanha do PSDB à presidência da República. Além dele, a equipe, que terá seis nomes – três homens e três mulheres – deverá contar também com a goiana Ana Carla Abrão.
