Sagres em OFF
Rubens Salomão

Projeto quer proibir homenagens em Goiânia a responsáveis por crimes na Ditadura

Ouça “#360: Projeto quer proibir homenagens em Goiânia a responsáveis por crimes na Ditadura” no Spreaker.

Começou a tramitar nesta semana, na Câmara Municipal de Goiânia, projeto que pretende proibir homenagens em Goiânia a personagens ligados à Ditadura Militar. O texto foi apresentado pelo vereador Marlon Teixeira (Cidadania) e prevê a exclusão de 377 agentes de Estado que foram apontados pela Comissão da Verdade como responsáveis por crimes durante o período de Ditadura Militar (entre 1965 à 1985).

O autor da matéria foi voto vencido ao lado de outros sete parlamentares que se posicionaram a favor da alteração do nome da Avenida Castelo Branco para “Avenida Iris Rezende Machado”. Castelo Branco é um dos citados na lista elaborada pela Comissão da Verdade. O objetivo do texto é impedir que aqueles agentes deem nomes para locais públicos, como acontece com a avenida, ou que sejam objetos de homenagens no âmbito da Administração Municipal, pela instalação de bustos, estátuas e monumentos.

“Não existem ruas que homenageiam Adolf Hitler na Alemanha, muito menos homenagens a Sadam Saddam Hussein no Iraque. Devemos pensar sobre isso, fazer este debate e fazer esta retratação histórica para impedir que existam avenidas como a Castelo Branco que homenageia uma pessoa ligada à ditadura, mas que causa um transtorno muito grande aos trabalhadores e moradores locais”, defende o parlamentar.

Votação

A proposta já é antiga, mas a nova apresentação de projeto ocorreu em meio à análise do veto do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) ao projeto de Clécio Alves (MDB), após grande pressão dos comerciantes da Região da Avenida Castelo Branco.

Consequências

A manutenção do nome da avenida fez Clécio anunciar a saída da liderança da bancada do MDB. O veto ao nome de Iris Rezende teve voto de dois emedebistas, Henrique Alves, que chegou a ser secretário de Iris; e Kleybe Morais.

Foto: Arthur Lira durante entrevista coletiva na Câmara dos Deputados, em Brasília. (Crédito: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

Liberou!

A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quinta-feira (24), por 246 a 202, o texto-base de um projeto de lei que legaliza os “jogos de azar”. Os parlamentares ainda precisam analisar os destaques. A previsão é que essa análise aconteça na manhã desta quinta-feira (24). Depois disso, a proposta será encaminhada ao Senado .

Como fica?

A proposta autoriza a prática e a exploração no Brasil de: jogos de cassino; jogos de bingo; jogos de videobingo; jogos online; jogo do bicho; apostas em corridas de cavalos (turfe). O texto revoga uma lei de 1946 que proíbe a exploração de jogos de azar em todo o território nacional, além de dispositivos da Lei de Contravenções Penais que estabelece penas para a prática.

Crítica

Presidente da Frente Parlamentar Católica, deputado federal Francisco Júnior (PSD), criticou a matéria. “É andar para trás. Estamos trabalhando contra, para que esse projeto não se torne lei. Estamos muito preocupados e há estudos que mostram gravíssimas consequências sociais, com prejuízos que demandam ainda mais gastos do poder público por conta do vício”, destacou.

Urgência

Segundo Francisco Júnior, aprovar a urgência na votação do projeto ainda no final do ano passado, no “apagar das luzes” do ano legislativo, reforçou a desconfiança sobre a proposta, que ainda tem o seu texto desconhecido pela maioria dos parlamentares. “Como muitos deputados estão trabalhando de forma remota, as discussões e até o conhecimento sobre o texto estão prejudicados”, disse.

Foto: Secretário Adriano da Rocha Lima foi o responsável por apresentar proposta rejeitada pelos servidores.

Negativo!

Sindicatos de servidores da Segurança Pública e da Educação passaram a considerar a possibilidade de paralisação ou até greve, caso o governo estadual reveja a proposta de pagamento da data-base para este ano.

Proposta

Em reunião realizada nesta quarta-feira (23) no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, o secretário-geral da Governadoria, Adriano da Rocha Lima, afirmou que o governo propôs pagar 5,5% de recomposição inflacionária neste ano.

Não dá

O porcentual foi apresentado a oito presidentes de sindicatos de servidores estaduais civis e militares, que formam comissão representante do Fórum em Defesa dos Servidores e Serviços Públicos do Estado de Goiás, que concentra cerca de 40 entidades. A posição foi rejeitada de imediato.

Mais Lidas:

Sagres Online
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.