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Rubens Salomão

Sem Caiado, ACM Neto desiste de impugnar filiação de Sergio Moro ao União Brasil

A ala de ex-democratas, comandada pelo secretário-geral do União Brasil, ACM Neto, desistiu, ao menos por enquanto, de buscar a impugnação do ex-juiz Sergio Moro no partido. A manifestação, desta vez, apresenta aparente acordo entre o pré-candidato ao governo da Bahia e o grupo liderado pelo presidente nacional da sigla, Luciano Bivar, mas a nota publicada no fim de semana deixa claro que seu papel de Moro no UB é em São Paulo. O documento foi assinado pelo presidente nacional do partido, Luciano Bivar, e pelo presidente da legenda em São Paulo, Antônio Eduardo de Rueda, além de ACM Neto.

Ouça:

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“O ex-ministro Sergio Moro é um homem íntegro, capaz de enriquecer, junto às demais lideranças partidárias, a discussão sobre o futuro que almejamos para o país”, diz trecho do texto que, desta vez, não contou com o apoio do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e outros seis dirigentes que assinavam cartas anteriores contra a pré-candidatura de Moro à presidente pelo partido. “Sua filiação ao União Brasil tem como objetivo a construção de um projeto político-partidário no estado de São Paulo e facilitar a construção do centro democrático, bem como o fortalecimento do propósito de continuarmos crescendo em todo país”, continua.

Também por nota, a assessoria do ex-juiz aponta que “a nota mostra que está tudo pacificado e que Moro tem duas missões: reforçar o projeto do União em São Paulo e participar das negociações para a construção de uma unidade entre as forças do centro democrático”.

Memória

Uma ala do União Brasil, então liderada por ACM Neto e que contava com outros sete líderes do partido, anunciou pedido de impugnação da filiação que, se ocorresse, impediria o ex-juiz de concorrer a qualquer cargo nas eleições.

Neutralidade

O governador Ronaldo Caiado ainda não se manifestou sobre a nova posição de ACM Neto, mas tem reforçado que a neutralidade na disputa presidencial é importante para os projetos do União Brasil no estados, inclusive em Goiás.

Foto: Meirelles exibe ficha de filiação com lideranças do UB em São Paulo.

Tem disputa

O posto de candidato a vice-governador de São Paulo ao lado de Rodrigo Garcia (PSDB), buscado por Henrique Meirelles ao se filiar ao União Brasil, tem também a concorrência do MDB paulista. O partido recebeu no fim do prazo a filiação do fundado do PSDB, Edson Aparecido, que deixou a secretaria municipal de Saúde da capital paulista.

Pelas vagas

MDB e União Brasil negociam a vaga de vice e de Senado na chapa de Garcia. A tendência é que a vice fique com o MDB e o Senado, com o União Brasil, mas ainda não há definição.

Base aliada

 A base de apoio ao governador Ronaldo Caiado teve o melhor saldo do prazo de filiações na Assembleia Legislativa, com União Brasil e MDB definidos com as maiores bancadas da Casa.

Primeira

O UB já tinha três deputados: Álvaro Guimarães, Chico KGL e Doutor Antônio. Os novos integrantes são: Bruno Peixoto, que deixou o MDB; Amauri Ribeiro, que saiu do Patriota; Talles Barreto, ex-PSDB; além de Rubens Marques, que deixou o PROS, e Virmondes Cruvinel, que saiu do Cidadania em março e estava sem partido.

Segunda

Já no MDB, o deputado estadual Henrique Arantes permanece e vai buscar à reeleição. Os outros quatro parlamentares da sigla são: Francisco de Oliveira, ex-PSDB; Charles Bento, que saiu do PRTB; além de Amilton Filho e Thiago Albernaz, que deixaram o Solidariedade. Todos pré-candidatos à reeleição.

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