Centenas de torcedores argelinos saquearam e incendiaram nesta segunda-feira (16) a sede da companhia aérea Egypt Air, no centro de Argel, em reação aos incidentes após a partida entre Egito e Argélia No último sábado, pelas eliminatórias. O escritório não foi a primeira representação egípcia atacada no país. Na noite de domingo, a sede da empresa de telefonia celular Djezzy foi alvo de depredação, assim como cidadão do Egito residentes na Argélia.

A partida de sábado foi cercada de problemas do início ao fim. O ônibus da seleção argelina foi apedrejado na chegada ao Cairo e alguns torcedores foram agredidos por Egípcios. Alguns jornais disseram nesta segunda que um argelino teria morrido vítima de agressões. No entanto, o embaixador argelino no Egito, Abdelkader Hadjar, desmentiu o fato.

Centenas de jovens argelinos exaltados saíram às ruas após o fim da partida para expressar seu apoio à seleção e irritação pelo tratamento no Egito, o que provocou muitos engarrafamentos no Centro de Argel. O jogo de quarta terá especial relevância na região, já que dele sairá uma única seleção que representará o mundo árabe no próximo Mundial.

E principalmente por causa desta última informação que temo por este jogo de quarta-feira. O Futebol é impressionante por transpor fronteira da política, etnicas, religiosas (Indico “Como o futebol exlpica o mundo”), mas está se tornando uma bomba de intolerância a cada partida pelo mundo. Fico a pensar, até quando teremos que suportar estes atos extremistas destruindo os princípios do esporte. Até quando as pessoas vão entender que a disputa no braço não é futebol é luta (boxe, judô, karatê e etc… e elas também tem regras).

Cabe ao torcedor disputar nas arquibancadas com a garganta e a criatividade (Parabéns torcida do Fluminense foi lindo ontem).