Sagres em OFF
Rubens Salomão

Justiça rejeita ação da Enel e mantém processo para ônibus elétricos no Eixão

O Tribunal de Justiça de Goiás decidiu neste domingo negar o pedido de impugnação feito pela Enel na sexta-feira (25) e manter o pregão para aluguel de ônibus elétricos. O processo de escolha da empresa segue confirmado nesta segunda-feira (27). A decisão é do juiz plantonista Clauber Costa Abreu, da 1º Vara da Fazenda Estadual. Antes da decisão, o governador Ronaldo Caiado (UB) acusou a Enel de buscar manobra para suspender a contratação, que busca contratar veículos mais econômicos e sustentáveis para a linha exclusiva do Eixo Anhanguera.

Em nota, o braço da empresa responsável pelo setor, a “Enel X”, aponta que enviou solicitações de “esclarecimento e sugestões técnicas” para o processo de licitação de ônibus elétricos para o Estado de Goiás. “Com base na legislação, a companhia solicitou mais prazo para apresentação das propostas de todos candidatos, em função das recentes alterações realizadas no edital”. Já o governo estranhou a ação.

Em nota, a gestão estadual aponta que a empresa tentava “apenas boicotar e atrasar o certame”, com mais de 100 questionamentos ao Plano de Manifestação de Interesse (PMI), que a própria Enel ajudou a construir no início das discussões. Segundo o governo, a Metrobus respondeu a todas as questões. Mesmo assim, a Enel optou por entrar na Justiça com um mandado de segurança para suspender a licitação em andamento.

ônibus elétrico
Foto: Ônibus elétrico buscados pelo governo para operação no Eixo Anhanguera. (Crédito: Divulgação/SECOM)

Nada a ver

O juiz plantonista avaliou que os pedidos de impugnação não vislumbram “perigo de dano” ao pregão. A decisão judicial indeferiu os pedidos da companhia italiana e a licitação segue marcada para às 9h desta segunda-feira (27).

Ouça!

A mudança de marcha do governador Ronaldo Caiado na condução de assuntos relativos ao transporte coletivo é tema em destaque da última edição do PodFalar. A edição #225 do primeiro podcast de política de Goiás está disponível em todos os tocadores.

Foto: Bruno Peixoto com deputadas Bia de Lima e Rosângela Rezende. (Crédito: Divulgação/Alego)

Mais cargos

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Bruno Peixoto (UB), instalará nesta semana a Procuradoria da Mulher na Alego. A procuradoria tem objetivo de acolher mulheres vítimas de violência doméstica. A solenidade acontece na próxima quinta-feira (30), às 10h.

Presenças

Participarão do projeto as quatro deputadas estaduais da atual legislatura: Bia de Lima (PT), Rosângela Rezende (Agir), Vivian Naves (PP) e Zeli Fritsche (Solidariedade). Além delas, a primeira-dama de Goiânia, Thelma Cruz, será secretária de Assistência Social, e a ex-vereadora Dra. Cristina Lopes, terá cargo de secretária de Projetos Especiais.

Prêmio

A primeira-dama de Goiânia foi derrotada nas eleições de 2022, em que almejada uma cadeira na Alego. Thelma Cruz recebeu 19,7 mil votos e agora assume o cargo na Procuradoria Especial da Mulher, com salário de R$ 17,5 mil. Ela foi a terceira mais bem votada na capital.

Foto: Governador Ronaldo Caiado e primeira-dama Gracinha Caiado, em Rio Verde. (Crédito: Divulgação/SECOM)

Caiado X Agro

O governador Ronaldo Caiado (UB) marca presença na abertura da 20ª edição da Tecnoshow Comigo, nesta segunda-feira (27). A feira de negócios e tecnologia rural acontece em Rio Verde, no Sudoeste goiano, a partir de hoje até sexta-feira (31).

Relação

Caiado testará no evento o resultado dos recentes movimentos em busca de reaproximação com representantes do agro e produtores rurais. Ele teve reuniões ao longo deste mês, depois da imposição da taxa do agro, no fim de 2022, para criação do Fundeinfra.

Foto: Ronaldo Caiado recebeu vaias na abertura da Tecnoshow Comigo, em 2022. (Crédito: Reprodução/TV Brasil)

A propósito

Será hoje, em Rio Verde, a primeira reunião para definir investimentos com recursos da nova taxa. O debate será realizado pelo Conselho Gestor do Fundo Estadual de Infraestrutura.

Assuntos

A conversa deve estabelecer a metodologia de trabalho do Conselho Gestor e a forma efetiva de sugestões e escolha das obras prioritárias. O problema é que os produtores vão reivindicar o fim da taxa e do fundo, já que o estado acertou em Brasília o pagamento de compensações pela redução do ICMS dos combustíveis.

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