Depois de anunciar na terça-feira que o confronto entre Cametá/PA e Atlético/GO, na próxima quarta-feira (10), às 20h30, seria em Belém, no estádio Mangueirão, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) voltou atrás. A entidade máxima do futebol informou a Federação Goiana de Futebol (FGF), na noite de quarta-feira, que a partida seria mesmo em Cametá, no estádio Parque do Bacurau, que agora já tinha os laudos do Corpo de Bombeiros que necessitava.
O supervisor de futebol do Atlético, Junior Mortosa, explicou que a nova mudança desagradou o clube goiano, até porque o time trabalhava com duas programações e quando o jogo foi confirmado para Belém, a logística de Cametá foi cancelada. Agora, o Atlético voltará a ter muito trabalho para chegar no interior do Pará.
“É uma logística que não é simples, temos que ir de avião até Belém, de lá pegamos um ônibus, que leva cerca de cinco horas até a margem de um rio e daí pega mais uma balsa que leva mais uma hora para chegar em Cametá. Nós vamos ter que contratar um hotel, vamos ter que contratar um restaurante para as refeições e uma terceira empresa para servir ceias e lanches. É uma logística totalmente diferente”
Mortosa relembrou que isso não é a primeira vez que acontece com o Atlético, e citou a viagem de 2011, quando o clube encarou o Assu, no interior do Rio Grande do Norte, que também foi bem complicada por essas alterações. O supervisor de futebol entende que isso acontece por um posicionamento da CBF, que prefere sempre mostrar a cidade da qual o clube faz parte do que facilitar a logística de grandes clubes.
“Isso atrapalha muito, todos os anos o Atlético sofre com isso, com indefinição do local, data e horário. Se vocês lembrarem, nós sofremos isso quando foi contra o Assu/RN, quando depois para conseguir o voo de retorno, foi uma situação complicada, tivemos que viajar de ônibus de madrugada e depois pegar um voo para Brasília, ônibus para Goiânia, isso numa quinta-feira para jogar no sábado contra o Trindade. A CBF coloca a Copa do Brasil como atendimento político”