O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) lançou na segunda-feira (13) o novo Relatório Mundial sobre Crimes contra a Vida Selvagem. Assim, dados do documento apontam que o comércio ilegal afeta cerca de 4 mil espécies de plantas e animais.
Do total, aproximadamente 3.250 espécies estão listadas na Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção. O relatório do escritório da ONU contém a análise do cenário das apreensões de espécies traficadas entre 2015 a 2021 em 162 países e territórios.

O Escritório analisou sinais positivos no período para espécies como elefantes e rinocerontes, mas avaliou que o tráfico de animais silvestres não sofreu redução significativa nas últimas duas décadas.
Danos incalculáveis
Além disso, o documento apontou que o crime gera muitos danos, como descrito pela diretora executiva do Unodc, Ghada Waly. “O crime contra a vida selvagem inflige danos incalculáveis à natureza e põe em risco os meios de subsistência, a saúde pública, a boa governança e a capacidade do nosso planeta de combater as mudanças climáticas”, disse.
Para Waly, então, a solução do problema é intervir fortemente para reduzir os incentivos e lucros criminosos sobre o tráfico de animais silvestres. Elas afirmou que a cadeia do crime internacional de comércio ilegal de animais está interligado da Amazônia, na América do Sul, ao Triângulo Dourado, na Ásia.
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta matéria, o ODS 15 – Vida terrestre.
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