A campanha do Ministério da Saúde voltada para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis por parte das prostitutas causou furor nas redes sociais e também no Congresso Nacional. As manifestações fizeram com que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recuasse e tirasse a peça publicitária do ar.
Uma das peças da campanha, lançada no último final de semana, “Eu sou feliz sendo prostituta” já aparece como indisponível no link do Twitter do departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do ministério.
“Enquanto eu for ministro, não acho que seja uma mensagem a ser passada pelo Ministério da Saúde”, afirmou Padilha sobre a peça nesta terça-feira (4). Segundo ele, a pasta deve se limitar a divulgar campanhas de prevenção das DSTs.
A bancada evangélica na Câmara dos Deputados cobraram explicações sobre a campanha. Para o goiano João Campos (PSDB-GO), a campanha atesta contra o governo Dilma, que segundo ele não cumpre as promessas de campanha. “É uma campanha discriminatória. Esse é um governo que não preza pelos valores da família,” atacou.