A Maternidade Nascer Cidadão, na região Noroeste de Goiânia, voltou a ser palco de uma nova polêmica. Uma mulher que estaria em trabalho de parto há quatro dias queria a realização de uma cesariana, mas a equipe médica se negava a fazer o procedimento. Diante do impasse, o tio a paciente chamou à polícia e a levou para um hospital particular.
Ivan Teófilo disse que chamou a polícia porque a maternidade não queria permitir que a sobrinha dele, a vendedora Valquíria dos Santos, deixasse o local e fosse levada para outra unidade hospitalar.
Valquíria alega que perdeu dois filhos por médicos tentaram fazer o parto induzido e a mesma situação estava se repetindo. “Eu estou sentindo dor, dor, dor. Não aguento mais,” disse à TV Anhanguera.
A coordenadora de Urgências da Secretaria Municipal de Saúde, Patrícia Antunes, defendeu a atitude da equipe médica. Ela diz que toda maternidade deve trabalhar para que as mulheres façam partos normais, e apenas em situações extremas seja feita uma intervenção através da cirurgia cesariana.
Na última segunda-feira (10), uma mulher de 34 anos deu a luz à uma menina na recepção da Maternidade Nascer Cidadão, enquanto esperava para ser internada.