Junior Kamenach
Junior Kamenach
Jornalista, repórter do Sagres Online e apaixonado por futebol e esportes americanos - NFL, MLB e NBA

A partir de suas vivências, poetisa goiana aborda a importância de sonhar

A literatura sempre esteve presente na vida de Selma Kamenach, ainda que em silêncio. Professora aposentada e nascida na zona rural de Bela Vista de Goiás, Selma finalmente realizou, aos 60 anos, um desejo guardado por décadas: lançou seu primeiro livro de poesias, intitulado Posso Sonhar.

“O título do livro vem da primeira poesia que escrevi com esse nome. A inspiração para escrever me acompanha desde criança”, contou Selma, em entrevista ao programa Tom Maior do Sistema Sagres. “Mesmo com os embates da vida, sempre escrevia e guardava. A literatura ficou em segundo plano, mas nunca deixou de existir em mim.”

A obra é uma reunião de textos escritos ao longo da vida — alguns recentes, outros resgatados do passado. Embora nem todas as poesias antigas tenham sido preservadas, o livro reúne reflexões sobre amor, maternidade, infância e o cerrado, com uma forte carga de memória afetiva.

“Quando as pessoas leem e comentam comigo, muitas dizem que lembram da própria infância, da época em que moravam na fazenda, com seus pais. Então, esse livro carrega uma memória afetiva coletiva, não é só minha”, explicou.

Organizar o material para publicação foi um processo de releitura e adaptação. “Não segui uma ordem cronológica. A primeira poesia do livro, por exemplo, não foi a última que escrevi, mas ela deu nome à obra. Falo dos meus filhos, dos meus pais, da minha vivência. Tem uma poesia que eu gosto muito, que falo de quando era menina, andava descalço, com os cabelos ao vento.”

Durante a entrevista, a psicóloga Jéssica Lopes — também presente no estúdio — destacou a importância da escrita como ferramenta terapêutica e fonte de saúde mental. “Sonhar é o combustível que move a alma. Enquanto houver sonho, há esperança, há vida. A leitura tem esse poder de nos conectar com lembranças, de nos motivar a continuar.”

Para Selma, escrever é um ato de cuidado consigo mesma: “Quando eu escrevo, me sinto realizada. Até tem uma poesia minha que diz: ‘apenas escrever, escrever, escrever’. Infelizmente, a vida me exigiu outras prioridades — a maternidade, o trabalho — e acabei deixando o sonho um pouco de lado. Mas nunca parei completamente. Agora, aposentada, tenho mais tempo livre e pretendo publicar outros livros. Que esse seja só o primeiro.”

O livro Posso Sonhar está disponível para compra diretamente com a autora. Interessados podem entrar em contato pelo WhatsApp (62) 99646-2266 ou seguir Selma no Instagram: @selmakamenach.

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 04 – Educação de Qualidade

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