Vice na chapa da professora Sandramara Chaves, a enfermeira e professora da UFG Camila Cardoso Caixeta apresenta uma proposta de gestão com foco em diálogo, inclusão e modernização institucional. Com trajetória ligada à assistência estudantil e à saúde mental, Camila defende que o futuro da universidade passa por uma escuta qualificada da comunidade acadêmica e pela valorização de talentos internos, tanto entre técnicos quanto entre docentes.
Diálogo e escuta como estratégia institucional
Para Camila, a escuta ativa é o ponto de partida de uma universidade mais democrática e eficiente. “A comunidade tem demonstrado a necessidade absoluta de ser ouvida”, afirma. As propostas da chapa incluem a realização permanente de rodas de conversa com diferentes segmentos da UFG, criando espaços de construção coletiva. “Queremos uma gestão que não apenas ouça, mas que transforme essas demandas em ação concreta”, pontua.
Valorização dos técnicos e mobilidade com transparência
Uma das propostas centrais da chapa é a criação de políticas de mobilidade interna para servidores técnicos administrativos. A ideia é mapear perfis profissionais e redirecioná-los para setores onde suas competências possam ser mais bem aproveitadas. Camila destaca que muitos servidores possuem mestrado e doutorado, mas não conseguem aplicar seus conhecimentos nas funções que ocupam. A proposta é garantir “a pessoa certa no lugar certo”, com critérios transparentes e dialógicos.
Capacitação de gestores e formação continuada
Outro eixo estratégico é o investimento na formação de gestores universitários. A chapa defende a capacitação contínua de diretores de unidade, coordenadores de curso e demais lideranças acadêmicas e administrativas. A meta é garantir uma gestão mais qualificada, com compreensão profunda dos processos da universidade e foco em resultados.
Apoio à pesquisa e inovação
Para impulsionar a pesquisa na UFG, Camila propõe a criação do núcleo “Pró-Pesquisador”, destinado a apoiar jovens pesquisadores. O objetivo é orientar projetos, oferecer formação sobre editais e fomentar a competitividade científica. A proposta se conecta a outra frente da chapa: fortalecer o protagonismo da universidade nas áreas de inovação e tecnologia.
Educação inclusiva e uso consciente da tecnologia
A inclusão também aparece como prioridade. A chapa pretende oferecer cursos de capacitação sobre diversidade para docentes e técnicos, abordando temas como inclusão de pessoas com deficiência, indígenas, quilombolas, trans e neurodivergentes. Além disso, a candidatura defende a formação da comunidade acadêmica para o uso crítico da inteligência artificial. A proposta é preparar a universidade para os desafios do presente e do futuro.
UFG mais atrativa
Por fim, Camila destaca que uma universidade pública de excelência precisa dialogar com as demandas da sociedade. “Queremos uma UFG que continue respondendo às necessidades do país, que seja referência em inovação, diversidade e gestão pública eficiente”, afirma.
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 04 – Educação de Qualidade.