A Secretaria Estadual de Articulação Institucional enviou, nesta semana, o projeto às prefeituras da Região Metropolitana de Goiânia, que estabelece o consórcio para custeio do Passe Livre estudantil. Cada município foi informado do valor que deve pagar mensalmente, segundo os cálculos do Governo Estadual. Mas os números causaram indignação e até revolta de alguns prefeitos.
O acordo inicial, firmado entre Marconi Perillo, Paulo Garcia e outros três prefeitos, definiu que o custo total do passe livre para os cerca de 100 mil alunos da Região, seria dividido da seguinte forma: 50%, seria pago pelo Governo do Estado, 30% pela prefeitura de Goiânia e os outros 20% divididos de forma proporcional entre os outros municípios.
Depois de receber o projeto final elaborado pelo Governo, o prefeito de Senador Canedo, Misael Oliveira, do PDT, questionou o valor determinado para sua cidade, que seria de mais de R$ 84 mil. O prefeito de Senador Canedo ainda analisa que a proposta acordada pelo governador do Estado, Marconi Perillo, do PSDB, teve caráter eleitoreiro. O prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, do PMDB, também se posicionou de forma contrária ao cálculo apresentado.
O custo total do Passe Livre estudantil na Região Metropolitana é estimado em cerca de R$ 44 milhões por ano. Ouça a reportagem:
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