É evidente que os dirigentes e jogadores da Aparecidense não pediram para que o massagista entrasse em campo para evitar o gol do atacante Ademílson, do Tupi, aos 44 minutos do 2º tempo.

E isso é preciso ser levado em conta.

Mas também é evidente que o Tupi foi prejudicado de forma descarada e diretamente por uma pessoa que faz parte da comissão técnica do time goiano.

E isso é preciso se levado em conta.

Nesta situação não se pode fazer uma análise bairrista.

Sejamos justos. Até porque se a situação fosse ao contrário estaríamos criticando da mesma forma.

Confira o lance que ganhou repercussão nacional e hoje foi destacado no Esporte Espetacular: http://www.youtube.com/watch?v=7hIF2Gt7NMA

O time de Juiz de Fora não merece a eliminação, até porque em campo com certeza conseguiria o feito. Mas no caminho tinha o Esquerdinha que pisou feio na bola, ou melhor, chutou para longe a bola que iria para o gol.

E diferente do que disse a Rádio 730, o massagista deveria ter muita vergonha do que fez.

Após o terceiro gol do Tupi, teríamos pouco tempo de jogo, cerca de 4 minutos… A Aparecidense poderia empatar, virar o jogo, sofrer o quarto gol. No futebol como diz Edson Rodrigues: “tudo pode acontecer”.

Essa não é a regra, mas se eu tivesse o poder de decidir a situação lá em Juiz de Fora, eu daria o gol e seguiria com a partida. Mas como não tenho essa força, entendo que o arbitro fez o correto ao dar bola ao chão e seguir com o jogo que acabou empatado em 2 a 2.

Resultado que garantiu a classificação da Aparecidense, mas que precisa ser revisto pelo STJD.

Não sei e não tenho competência para dizer de que forma.

Mas tenho convicção e consciência limpa para dizer que a classificação desta forma é INJUSTA.

A própria Aparecidense que não tem culpa direta pela situação precisa ter a grandeza e reconhecer esse fato.

O lance é até engraçado, mas precisa ser levado a sério e severamente punido para servir de exemplo.

Já pensou se vira moda.