Os agentes penitenciários do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia seguem em greve. Em reunião entre representantes da categoria com o secretário da Administração Penitenciária e Justiça, Edemundo Dias de Oliveira Filho não aconteceu um acordo.
Os grevistas paralisaram as atividades na manhã de terça-feira (10). Até o momento, 65 presos deixaram de participar de audiências na Justiça, devido a falta de escolta. Os presos também não estão sendo recebidos na CPP, por isto voltaram para as delegacias.
O Estado de Goiás tem 14 mil presos, que são vigiados por 1,2 mil agentes prisionais. De acordo com o Sindicato dos Servidores do Sistema de Execução Penal do Estado de Goiás (Sinsep), em Aparecida de Goiânia cada agente é responsável por 135 detentos.
A categoria exige reajuste no salário de R$ 2,5 mil para R$ 7 mil e melhores condições de trabalho. A Justiça Goiana considerou a greve ilegal e determinou a volta dos agentes ao trabalho. A multa estipulada para descumprimento é de R$ 10 mil por dia.
Em menos de um mês está é a segunda paralisação dos agentes, a primeira aconteceu no dia 20 de agosto.