Foi aprovado no plenário da Assembleia Legislativa o projeto do governo que faz alterações na Lei que dispõe sobre o Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Goiás – Ipasgo Saúde. Segundo a justificativa da matéria, as mudanças visam corrigir distorções e resolver demandas do Instituto. A principal alteração é o fato de possibilitar o credenciamento de funcionários de Organizações Sociais ao IPASGO.
As organizações devem prestar serviços ao Governo, como a gestão dos Hospitais de referência. Apesar da aprovação, a matéria causou polêmica entre os deputados.
O opositor Mauro Rubem (PT), acredita que esta ampliação do atendimento não é viável. “É mais um golpe. As OS (Organizações Sociais) é um atraso para a saúde pública do Estado de Goiás. Esse projeto lesa o interesse dos servidos do Ipasgo. Estão tentando trazer para ele, trabalhadores de empresas que estão ganhando o dinheiro na doença do povo goiano. Eu vou votar contra esse projeto,” critica.
A matéria volta a ser votada no plenário da Assembleia nesta quinta-feira, em segundo turno. O deputado governista, Júlio da Retífica (PSDB), opina que a inclusão dos servidores das chamadas OSs ao IPASGO não vai trazer qualquer prejuízos. “É como as prefeituras. Quando eu fui prefeito, eu busquei o Ipasgo para que todos os funcionários da prefeitura pudessem usar o plano, e foi bom para as duas partes. Todo funcionário, que não for funcionário público, pagará um valor diferenciado,” defende.