Em dois dos três jogos sob o comando de Gilson Kleina, o Goiás entrou em campo com três atacantes. No último deles, mesmo sendo fora de casa, o treinador também escalou um trio ofensivo e a estratégia não funcionou.
Um dos titulares foi Carlos Eduardo, que atuou ao lado de Rossi e Marcão. Para ele, apesar do revés no Nordeste, a formação pode funcionar. Entretanto, a revelação esmeraldina afirma que o esquema com três atacantes é flexível e deve ser utilizado dependendo das características de cada partida.
“Depende da situação do jogo. Contra o Bahia, usamos três atacantes mais pelos laterais, que apoiavam bastante. Como eu e o Rossi temos mais velocidade, nossa função era marcar os dois laterais. Mesmo assim não conseguimos, pois eles eram muito bons. Tem jogo que pode se jogar com três atacantes e tem jogo que não. Depende do que o treinador achar melhor, mas eu acho que os três atacantes dão certo sim”, opina.
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Muitas opções
Pelo menos no papel, o elenco do Goiás está bem servido de atacantes. Walter está lesionado, mas o clube ainda conta com nomes como Léo Gamalho, Marcão, Rossi, além do próprio Carlos Eduardo. Com tantos nomes para o setor, a disputa pela titularidade é forte. É o que garante o jovem alviverde.
“É uma briga muito boa. Quando tem briga, quer dizer que tem qualidade no time. Entre nós quatro, qualquer um que o treinador escolher, vai ajudar bastante. Estamos bem unidos em relação à isso no ataque. É uma briga muito boa, mas sem maldade e sempre na lealdade. Quem estiver melhor vai jogar. Creio que qualquer um que entrar, vai dar seu melhor”, afirma.
Nesta terça-feira, 20, o Goiás treinou em dois períodos. O técnico Gilson Kleina não esteve presente, pois estava no Rio de Janeiro por conta de uma ação trabalhista.
O Esmeraldino volta a campo na sexta-feira, 23, às 21h30, contra o Oeste, na Arena Barueri. Os dois times têm 31 pontos na competição. Quem perder, poderá ficar colado na zona da degola da Série B.
