Depois de 11 anos o Vila Nova retorna ao estádio Olímpico. Contra o Oeste, em duelo válido pela 29ª rodada da Série B, o Tigrão realiza sua reestreia no local, onde fez história, principalmente entre as décadas de 70 e 90.
Será a chance de “reviver estes momentos”, quem garante é o diretor de marketing do Vila, Evandro Júnior. O dirigente, assim como o presidente Guto Veronez, ressalta que o retorno ao estádio Olímpico é a chance do clube e torcedores reviverem as origens do futebol goiano.
O clima de festa, no entanto, deve ficar restrito nas arquibancadas. “O momento, dentro de campo, é de adaptação ao estádio e gramado. Visando uma grande partida contra o Oeste”, ressalta Guto. Assim como Felipe Albuquerque, diretor de futebol do clube colorado. “Estamos confiante que o Vila pode vencer, mas sabemos que o adversário possui um time bem estruturado e treinado pelo técnico Fernando Diniz”, ratifica o dirigente.
Para facilitar o acesso dos torcedores, a diretoria do Vila vai aproveitar a boa localização do estádio promovendo algumas mudanças na abertura das entradas. “Será realizada uma setorização, mas destinadas aos sócios. Serão 18 catracas utilizadas, dez pela Avenida Paranaíba e oito pela Rua 74. Uma coisa é certa, o sócio-torcedor vai entrar no Olímpico pela 74”, explica Guto Veronez.
O presidente do Tigrão ressalta que será fundamental que o torcedor chegue o mais cedo possível, evitando possíveis tumultos. “Ele – sócio – terá catracas e bilheterias exclusivas. Lembrando que os ingressos devem ser retirados com antecedência, respeitando uma exigência da Federação Goiana de Futebol, baseada no estatuto do torcedor”, explica o mandatário.
A volta ao estádio Olímpico está sendo muito comemorada pela cúpula diretiva do Vila. Os ex-presidentes Cícero Fernando Ferro e Carlo Alberto, em entrevista concedida ao repórter Juliano Moreira, da Rádio 730 contam detalhes de uma das maiores fases que o Vila Nova viveu em sua história: os anos 70.
“Muito bom voltar ao Olímpico. Já vi o Vila lotar esse estádio, ganhar jogos fantásticos e tive a oportunidade de presenciar craques brilhando”, conta Carlo Alberto. Já Sizenando Ferro ressalta que o estádio trás boas lembranças para o Vila e acaba de vez com um mito na história colorada: Guilherme jogou ou não no estádio?
“Frequento o Olímpico desde os anos 70, onde tive a oportunidade de ver o ex-atacante Guilherme marcar diversos gols, se tornando o maior ídolo de todos os tempos no clube”, declarou o ex-dirigente. Carlos Alberto ressalta que o time era imbatível na época, com um meio-campo forte, fundamental nos títulos conquistados.