(Foto: Assessoria Avaí)

Nesta quarta-feira, 11, o Goiás abre a sua participação na 4ª fase da Copa do Brasil contra o Avaí, no Estádio da Ressacada, em Florianópolis . O time esmeraldino tem tradição na competição. Já foi vice-campeão, em 1990 e figurou entre os quatro melhores, em três outras oportunidades ( em 1989, 2003 e 2013).

O Goiás é favorito para este confronto. Se avançar para as oitavas de final vai ganhar uma boa grana (R$ 1.800.000,00), mas dificilmente alcançará a classificação dos anos anteriores, citados acima. Primeiro, porque não tem uma equipe capacitada tecnicamente, como em 2003, por exemplo. Depois, porque a CBF, a pedido da Televisão, detentora dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, modificou o regulamento da Copa do Brasil, para permitir a participação das equipes Brasileiras que disputam a Copa Libertadores da América. Criou uma espécie de “reserva de mercado” ou para usar a expressão da moda no mundo da política e do judiciário, concedeu um “foro privilegiado” para os grandes brasileiros.

Essa manobra ou “presentinho” da CBF aos grandes clubes seria um golpe no futebol? Não. Mas a entidade máxima do futebol brasileiro está sendo injusta com os times de menor investimento. Mesmo com a multiplicação da premiação para os participantes da Copa do Brasil, os clubes pequenos e médios são prejudicados com a chegada dos gigantes só nas oitavas de final. Com este regulamento será muito difícil, o Goiás voltar a uma final da competição, bem como para o Juventude, Santo André e Paulista repetirem as conquistas do passado.

Abaixo o “foro privilegiado” no futebol!