O terceiro dia do I Encontro Formativo para profissionais do Programa em Regime de Colaboração pela Criança Alfabetizada, o AlfaMais Goiás, da Secretaria Estadual de Educação, encerrou nesta quinta-feira (9) com mais oficinas pedagógicas temáticas para os participantes.

No período vespertino, professores da Alfabetização tiveram a oportunidade de acompanhar a oficina Avaliação de fluência: o quê, como e para quê?. A pedagoga, historiadora e bióloga, Angélica Tales, que participou do momento, revelou que a atividade “abriu horizontes” dos profissionais.

“Nós tínhamos uma visão enquanto avaliação muito mínima e nos possiblitou para ver os níveis dentro da aprendizagem, da fluência de cada estudante, se é leitor ou leitor fluente, e o modo com que o processo de avaliação chega até os professores como diagnóstico para que a gente possa trabalhar de forma contínua a valorização da aprendizagem”, afirmou.

Professora da regional de Campinaçu, que fica no norte de Goiás a cerca de 450 km de Goiânia, Angélica Tales contou que uma atividade em especial marcou a oficina feita no período vespertino.

“O que mais me chamou atenção foi a rotação por estação, porque foi um momento em que a gente pôde fazer um percurso formativo, passando por temas e formações que tivemos sobre avaliações de fluência. Isso fez com que, aquilo que talvez a gente não conseguiu atingir nos módulos anteriores, na discussão em percurso podemos avaliar e chegar a um aprendizado melhor”, argumentou.

Desde quarta (8), profissionais da Alfabetização, como Angélica Tales, fizeram oficinas durante o Encontro Formativo. De acordo com a pedagoga, as atividades superaram as expectativas dela.

“Quando viemos para este primeiro módulo de 2023, pensávamos que já tínhamos feito o mesmo percurso formativo em 2022, mas foi gratificante esse processo. Falar sobre a avaliação, a importância do currículo para os professores alfabetizadores é algo que ainda está caminhando e que aprendemos todos os dias”, avaliou.

Oficina de fluência

Formadora da oficina de fluência, a pedagoga de Goiânia, Cíntia Camilo, explicou que a oficina de avaliação de fluência tem o objetivo de identificar qual perfil de leitor os estudantes da Alfabetização estão para propor uma intervenção mais eficaz.

“O planejamento só tem sentido se eu sei onde meu estudante está, para a partir disso, ampliar seus conhecimentos. Então, a oficina teve esse caráter de apresentar o que é essa avaliação, quais instrumentos são utilizados e as possibilidades de intervenção pedagógicas no dia a dia da sala de aula”, destacou.

Segundo Cíntia Camilo, a oficina é importante para a formação do professor alfabetizador porque é um instrumento para auxiliar no planejamento.

“Nela eu tenho que identificar se meu estudante é pré-leitor, no sentido de estar ainda em um processo muito inicial de leitura, se é leitor iniciante, que já está mais avançado na leitura, ou se é um leitor fluente. Então, o professor identifica qual esse perfil e propõe ações cotidianas para ajudar nesse desenvolvimento da competência leitora”, concluiu.

(Cíntia Camilo | Foto: Sagres Online)

*Este conteúdo está alinhado com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 04 da Organização das Nações-Unidas (ONU) – Educação de Qualidade

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