Derrotado pela segunda vez seguida na Série A na noite desta quarta-feira (21), o Atlético Goianiense acabou superado pelo Cuiabá por 2 a 1 em partida atrasada da 3ª rodada na Arena Pantanal. Em um jogo nervoso, com sete cartões amarelos e três vermelhos para jogadores e membros da comissão técnica rubro-negra, a delegação campineira se mostrou bastante insatisfeita com a arbitragem comandada pelo capixaba Dyorgines José Padovani.

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Em entrevista à Sagres após o jogo, o presidente atleticano Adson Batista destacou que “hoje colocaram um árbitro que não tem condição de apitar jogo nenhum. Ele irritou todo mundo e acabou com o jogo. Já pensou um jogo como esse transmitido para fora do país? O povo ri. Um trapalhão: troca cartão, inverte falta, conseguiu acabar com o jogo com cinco minutos. São questões que, na CBF, já estou desconfiando que tem algo maior nisso. Em jogo do Atlético, só apita árbitro de quinta categoria, não vem um árbitro de verdade, e temos bons árbitros. O problema é que vem um árbitro lá do Espírito Santo, que nem futebol existe, um cara totalmente desequilibrado e sem noção de nada”.

“Temos que, urgentemente, ter uma liga para ter seriedade, porque as coisas aqui não são sérias. O Gaciba (chefe de arbitragem da CBF) colocar um árbitro desse para apitar um jogo profissional em uma rodada que só tem esse jogo na Série A é um absurdo. E o pior: os caras do Cuiabá até são conhecidos meus, mas o quarto árbitro é da federação local e é um ‘banana’. O presidente da federação é dono do Cuiabá (Aron Dresch, patriarca da família Dresch, que tem os irmãos Alessandro e Cristiano na administração do clube), então tem conflito de interesses. A CBF, se quiser prejudicar o Atlético, pode ter certeza que terá um problema profundo, porque ninguém vai me calar”, frisou o dirigente.

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