O presidente do Atlético Clube Goianiense, Adson Batista, concordou com o pênalti marcado a favor do Dragão na vitória diante do Goiás Esporte Clube por 1 a 0 pela final do Campeonato Goiano. Além disso, o dirigente lamentou que o time não conseguiu construir uma vantagem maior para a volta, por conta do Esmeraldino estar com um jogador a menos.

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“O zagueiro pegou o pé do Jorginho, pênalti claro, então não adianta reclamar. Foi um jogo parelho, evidente que com a expulsão, que segundo meu analista de arbitragem foi justa, a gente poderia ter tirado uma vantagem maior, saber aproveitar. Até a mexida nossa foi conservadora, evidente que temos que respeitar o Goiás, um grande adversário, estava fazendo um bom jogo, mas poderíamos ter ousado. Talvez tirar um volante, porque eles jogaram só com o Pedro Raul na frente, e buscar ser mais agudo”, revelou.

Além disso, Adson Batista também comentou sobre a situação de Jorginho, que tomou o terceiro cartão amarelo e está fora do jogo da volta da final do Goianão.

“Nosso principal jogador, muito ruim até para o espetáculo, e por uma situação que avaliei internamente, nem merecia. Ele tinha que ter administrado. Então, é um juiz que não avalia bem as questões. É um cara de grande caráter, que a gente sabe que é do bem, mas não tem preparo para fazer uma decisão. Tem que deixar o jogo ser jogado para poder valorizar até o campeonato nosso, que foi muito melhor esse ano”, destacou.

O dirigente voltou a ressaltar a importância de levar um resultado para a volta com uma vantagem maior, mas também fez questão de enaltecer a entrega dos atletas. “Os caras tentaram, fizeram o possível. Também tem o adversário muito difícil. O Vila também fez duas boas partidas, a gente tem que reconhecer isso. Agradeço muito a torcida, que jogou junto novamente e vamos lá de corpo e alma fazer uma grande decisão”, elogiou.

Como já defendeu anteriormente, Adson Batista voltou a afirmar que prefere árbitros locais, mas que prefere não interferir nas escolhas da Federação Goiana de Futebol (FGF).

“Eu confio no André Pitta. Ele tem condição de buscar o melhor. Tem que colocar um FIFA, um cara grande, para conseguir apitar o jogo, pressão demais. Hoje aqui o Eduardo deu muita conversa para jogador, tem determinar no apito e colocar o jogo para andar. Um juiz quando é grande para um jogo o jogador respeita. Não vou vetar árbitro, respeito a arbitragem local. CBF é quando vier o Campeonato Brasileiro”, afirmou.

Para sair do próximo sábado (2/4) com a taça do Campeonato Goiano em mãos, Adson Batista disse que o Atlético-GO precisa jogar até mais que nesta tarde.

“Tem que ser muito competitivo. Se for lá para defender, vai perder o campeonato. Tem que ir lá e jogar. Se o Atlético-GO jogar e for corajoso como foi contra o Vila, temos grandes chances. O problema agora é do Goiás, a vantagem é nossa. Então, a gente tem que ser inteligente, ir com personalidade e fazer um grande jogo”, projetou.

Outro ponto criticado pelo dirigente rubro-negro foi o fato da comissão técnica ter efetuado duas substituições já depois dos 45 minutos do segundo tempo.

“Acho que houve algum erro, não tem cabimento colocar dois jogadores e não ter mais tempo. Achei o pessoal muito intranquilo, tem que manter a calma, ser frio para tomar as decisões. Então, acho que poderíamos ter ousado um pouquinho. Lá vamos ter nossas estratégias e tentaremos tirar proveito da vantagem”, argumentou.