O Atlético Goianiense terá cerca de 20 dias de pré-temporada até sua estreia em competições oficiais em 2022, que será na primeira rodada do Campeonato Goiano contra o CRAC de Catalão no dia 26 de janeiro no Estádio Antônio Accioly. Até por isso o elenco que está sendo montado pela diretoria se apresenta em dois grupos logo na primeira semana do mês, com os reforços e atletas retornando de empréstimo fazendo exames médicos no dia 3 e quem terminou o Brasileirão pelo Dragão chegando no dia 5.

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O planejamento da diretoria inclui ainda, utilizar seus principais atletas desde o início do estadual, dependendo apenas de como cada jogador estiver fisicamente. Mesmo com o objetivo de começar bem a competição, o clube também pensa em toda a temporada e quer evitar qualquer tipo de lesão.

“Nós vamos iniciar com o que tem de melhor fisicamente falando. Vai ter jogador que vai precisar de um pouco mais de tempo de recuperação, até porque não queremos correr o risco de lesões. Será muito bem planejado com os fisiologistas, preparador físico e departamento médico, para que só joguem os atletas que estiverem em bom nível físico. Vai depender de quem se cuidou mais nas férias e soube usar bem esse período de descanso sem perder o lado profissional”, explicou o presidente Adson Batista em entrevista à Sagres.

Depois de deixar escapar a chance de conquistar um inédito tricampeonato ao ser derrotado pelo Grêmio Anápolis na semifinal do Goianão 2021, o Atlético-GO quer reconquistar o posto de campeão estadual. Diferente do que aconteceu na última edição quando era o único representante na Série A do Campeonato Brasileiro, desta vez o rival Goiás também chega ao torneio regional com status de time de primeira divisão.

Mesmo com maiores investimentos e estruturas que as equipes do interior e até mesmo o rival Vila Nova, por exemplo, o presidente Adson Batista descartou qualquer tipo de favoritismo para o Dragão.

“É muito difícil falar sobre ser favorito porque o futebol é feito dentro de campo. É até um desrespeito com os adversários, precisamos entender que têm camisas fortes e que favoritismo se faz no campo. Vamos continuar sempre com o nosso perfil de respeitar o adversário, construir isso dentro de campo, mas com muito trabalho, dedicação e sem zona de conforto”, frisou o dirigente atleticano.