Após a classificação do Atlético Clube Goianiense na Copa do Brasil, o presidente do clube, Adson Batista, detalhou o destino da premiação recebida pelo feito. De acordo com ele, todo dinheiro que chegar será investido em algo, seja no time, estrutura, e outros.

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“Vamos investir sempre em melhorias para o Atlético, no Accioly. Para o Brasileiro melhorar o vestiário, vamos melhorar a entrada principal, aumentando o número de catracas, porque o torcedor sempre reclama. Nós vamos lançar, está muito próximo, um modelo muito interessante para o torcedor atleticano ser privilegiado, o estudo está em fase final. Não vou falar de sócio torcedor, é uma ideia ultrapassada, porque a partir do momento que o time oscila, ele desiste e nós queremos algo consistente”, revelou.

O dirigente também analisou a vitória por 3 a 0 e a classificação para a 2ª fase da competição nacional. Para ele, foi muito importante, já que a atuação do time foi diferente, o que o agradou.

“Começou impor um ritmo, procurar jogar de maneira mais competitiva. A entrada do Baralhas ajudou muito, nosso meio-campo foi mais compacto, organizado. Ainda falta os lados melhorar um pouco, mas no contexto geral foi um boa partida. O campo aqui é muito irregular, então é difícil fazer uma boa partida tecnicamente. Importante foi que o Shaylon entrou, deu um passe magistral, ainda fez um gol, mostra que a gente vai ter boas peças e competitividade dentro do elenco”, opinou.

Perguntado se o fato de ter vencido bem para conseguir passar de fase significou tirar um peso das costas, Adson Batista explicou que está acostumado com a pressão. Segundo ele, futebol se acerta com o tempo.

“O Atlético está na Série A, tem uma responsabilidade grande. Eu já tenho muito tempo no futebol, no Atlético, a gente sabe como as coisas funcionam. Muitas vezes as pessoas falam, falam, e depois a gente consegue consertar. Alguns jogadores precisam amadurecer físico e tecnicamente, o trabalho do dia a dia melhorou muito e a gente vai sempre procurar reforçar a equipe nos setores que nós acreditamos que precise”, avaliou.

Apesar do placar de 3 a 0, o Atlético-GO tomou duas bolas na trave quando o jogo ainda estava 1 a 0. Além disso, o presidente lamentou que o time não conseguiu “matar o jogo” antes dos minutos finais, desperdiçando algumas chances e passando alguns sustos.

“Talvez um pouco pela irregularidade do gramado, mas precisamos tirar conceitos disso. Não vamos jogar sempre nos melhores gramados do mundo. Então, o time cresceu, a torcida deles aqui empurrou e se a gente toma o gol teríamos algumas dificuldades, mas são situações que ocorrem. Hoje mostraram muito mais coisas positivas do que negativas”, afirmou.

Outro assunto da coletiva de Adson Batista foi o rendimento de Dellatorre, que encerrou um jejum e voltou a marcar desde seu primeiro gol com a camisa rubro-negra, na derrota para o Vila Nova por 3 a 2.

“Umberto chegou com o discurso que confia nele, que vai recuperar o jogador e o cara não desaprendeu a fazer gol. Ele precisa jogar onde rende mais, que é próximo ao gol. Hoje gostei do posicionamento, não voltou tanto, deixou para outros jogadores criar. Mostrou uma qualidade maior, teve presença de área e a gente acredita que ele vai se recuperar e nos ajudar muito”, pontuou.

Virando a chave para o estadual, o Atlético-GO já tem outro compromisso fora de casa, contra o Crac, neste domingo (06), pelo Goianão. Como a delegação não volta para Goiânia, o time que esteve em Rondonópolis (MT) é o mesmo que estará em Catalão, mas Adson Batista afirmou que uma avaliação será feita para saber quem jogará.

“Eu vejo que está todo mundo inteiro e nosso time precisa jogar para ir pegando ritmo, organização tática, conjunto. Hoje a entrada do Baralhas fez o Marlon se soltar, jogar mais à frente, fazer a diagonal para o lado direito e abrir espaços que ajuda muito”, explicou.