O presidente Jair Bolsonaro admitiu nesta segunda – feira (27) que está trabalhando com sua equipe para que a bola volte a rolar oficialmente no futebol brasileiro. “Vocês sabem a minha opinião sobre a volta do futebol. É claro que quero que volte. O Flamengo e o Palmeiras têm uma folha de R$ 15 milhões por mês. Ainda tem os times da segunda divisão”, disse em uma conversa informal com jornalistas em Brasília e que foi publicada pelo jornal Estado de São Paulo.

Em Goiânia, o presidente do Atlético Clube Goianiense, Adson Batista, elogiou Bolsonaro em sua conta no Twitter.

“Agradeço o posicionamento do Presidente Bolsonaro pela volta do futebol brasileiro. Centenas de clubes pelo país estão passando por grandes dificuldades e precisam retornar com todos os cuidados e atendendo aos protocolos das autoridades de saúde, como portões fechados nos jogos. O futebol movimenta milhares de empregos no Brasil. Tenho ouvido de atletas e colaboradores o desejo de retornar aos treinos e, em seguida, aos campeonatos. São milhares de famílias que dependem do futebol forte e ativo para levar o sustento aos filhos”, escreveu o dirigente que depois conversou com a reportagem da Sagres 730.

“Importante, porque nós estamos muito fragilizados, precisamos voltar. Não teve um jogador com problema de Covid-19 no Brasil. Jogadores estão querendo trabalhar, os clubes estão todos indo à falência, porque clube parado perde receita, perde tudo. Globo já está ameaçando não pagar, então é muito problema. Evidente que tem a vida, tem a saúde, mas ficar aí esperando morrer, vai ser pior, então vamos trabalhar e superar isso aí”.

Adson Batista também ressaltou que as palavras do presidente da República refletem a realidade, o que o futebol pode representar.

“Não é só reconhecimento pelo o que o futebol movimenta. É uma realidade de que é um setor que vai jogar de portões fechados e que vai trazer também muita alegria para os brasileiros, que vai ser transmitido pela televisão e vai vender muitos pacotes, então é isso o que enxergo”, finalizou.

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