Foto: Paulo Marcos/ACG

Perder na noite desta sexta-feira (12), novamente para um time da parte de baixo da tabela, era tudo o que não poderia acontecer com o Atlético. No entanto, o Sampaio Corrêa veio a Goiânia e venceu marcando os três gols do duelo, sendo um contra.

O vice-presidente do Atlético, Adson Batista, em entrevista à repórter Nathália Freitas, da Sagres, diz que não joga a toalha, mas afirma que 2019 pode já ter começado para o Dragão. “Um time que disputa 15 pontos e ganha 2, impossível. Infelizmente nós caímos muito na hora errada e hoje foi um dia muito ruim, o time se perdeu, se desorganizou, as mexidas acabaram com nosso time. A gente tem que fazer uma mea culpa. A responsabilidade maior é minha, vamos começar a pensar no ano que vem”, assume.

O Dragão não sabe o que é vencer há cinco rodadas. A última vitória foi fora de casa sobre o Oeste-SP, também pelo placar de 2 a 1. De lá para cá, foram três derrotas e dois empates. O dirigente diz que a situação da equipe no campeonato ficou mais difícil, se pensar em acesso à Série A.

“Se eu ficar dormindo ano que vem não tem time para por em campo. Eu tenho que pegar o que é bom e já começar a planejar para o ano que vem. Não vou ficar esperando definhar aqui e morrer. Hoje, com essa confiança que estamos em baixa, nosso emocional, é muito difícil. Tem que ser realista. Não posso ficar aqui conversando e inventando coisa para o torcedor. Infelizmente estamos passando por uma situação muito negativa e que nós mesmos criamos”, avalia.

Nesta noite, o Atlético fica na 6ª posição com 45 pontos, e pode ver Avaí ou Guarani, e até mesmo o Vila Nova, abrirem vantagem neste sábado (13), no complemento da rodada. Sobre o técnico Cláudio Tencati, Adson diz que prefere não falar de cabeça quente. “Vamos avaliar com a cabeça fria. É importante a gente começar também, mesmo tendo condição matemática, mas a nossa situação é muito difícil”, reitera.