O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, será julgado na próxima quarta – feira (9), às 9h, no STJD – Superior Tribunal de Justiça Desportiva – por causa de um lance em que atingiu o rosto do volante Breno, do Goiás, em jogo que aconteceu no dia 13 de outubro de 2020 pelo primeiro turno Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o meio – campista esmeraldino teve fratura no nariz e ficou algumas rodadas fora dos gramados. O jogada nem foi observado no VAR.

Caso seja punido, Bruno Henrique pode desfalcar o Flamengo na reta final do Brasileirão, já que foi denunciado no artigo 254 do CBJD, que prevê pena de 1 a 6 jogos de suspensão. De acordo com reportagem do site globo.com, a Procuradoria do STJD acatou um pedido do Goiás Esporte clube, que teria “insistido” pra que o caso fosse a julgamento.

Em contato com a reportagem da Sagres 730, o advogado do Goiás, João Vicente, esclareceu que na época do jogo, o clube esmeraldino fez um notícia de infração e que em primeira instância, Bruno Henrique foi julgado e absolvido. Agora, o caso volta ao tribunal por pedido dos procuradores e não por insistência do Goiás.

“Na verdade, o Goiás não insistiu em denúncia. O que aconteceu foi o seguinte: quando teve o lance e não teve cartão vermelho e nem foi relatado na súmula, o Goiás, pra não deixar o Bruno Henrique impune, fez uma notícia de infração, que foi analisada pela procuradoria do STJD, que fez a denúncia, e o Goiás não se manifestou no processo. Esse foi o nosso único ato. Não insistimos em julgamento”, explicou o advogado

Quanto ao fato do caso ser reaberto justamente na reta final do Brasileirão, com o Flamengo na disputa do título contra o Internacional, João Vicente disse que já ouviu insinuações sobre o momento, mas minimiza. “Já ouvi com certeza, mas o Goiás fez a notícia de infração na época do jogo e não nos manifestamos mais”, finalizou.