Não é de hoje que o Aeroporto Santa Genoveva vem apresentando problemas na prestação de serviço ao usuário. Uma das principais questões é o fato de o aeroporto não possuir um sistema de combate a incêndios que possam ocorrer no local.

O Ministério Público Federal em Goiás constatou este problema, e em Audiência Pública com o órgão, a Infraero solicitou 300 dias para implantação do plano de segurança.

O Superintendente da empresa no aeroporto, Ricardo Signorini afirmou à repórter Nathália Lima que é preciso alocação de recursos orçamentários, e contratação de projetos por meio de licitações. De acordo com ele, mesmo sem o plano, o aeroporto não oferece riscos aos passageiros.

“Temos equipamentos no aeroporto, como extintores e hidrantes, mas ao temos nenhum plano. Temos um plano de emergência, mas ele é diferente do que é exigido na Legislação para este tipo de situação”, aponta.

O Sup. destaca que no aeroporto ainda existe uma situação que não tem em outros lugares, como o grupamento do Corpo de Bombeiros dentro do aeroporto, com homens 24 horas de plantão com todos os recursos.

Em 2009, foi instaurado um inquérito civil público para apurar as deficiências de infraestrutura e segurança operacional no Aeroporto Santa Genoveva. De lá para cá, muita irregularidades foram solucionadas, como por exemplo, a existência de extintores vencidos, mangueiras de incêndio sem condições de uso e registro de recalque sem manutenção.

Para garantir que Infraero implante o plano de combate ao incêndio, O Procurador da República Ailton Benedito de Souza afirmou que um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) será firmado.