Edson Cândido Pinto, presidente do Sescon Goiás (Foto: Reprodução/SagresTV)

Mais de 3,4 milhões de goianos têm direito ao saque de até R$ 500 do Fundo de Garantia por Tempo de Servico (FGTS). O que deve injetar R$ 1,88 bilhão na economia do estado. O limite de até R$ 500,00 é para cada conta ativa ou não.

A nossa reportagem foi às ruas de Goiânia ouvir o que trabalhadores planejam fazer com esse dinheiro. Ângela Maria Fernandes, auxiliar de serviços gerais, diz que vai pagar dívidas. Que o dinheiro vai ser suficiente para quitar todo o débito. O pintor Raimundo Ferreira conta que não tem dívida, mas vai comprar alimentos. Também sem dívida, o estoquista Rodrigo Silva decidiu não sacar o dinheiro. Já o pintor Rafael Gonçalves quer quitar ao menos parte do que deve.

No Brasil, 41% da populacao adulta têm conta ou parcela em atraso, segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). O valor médio da dívida é de R$ 3.252,00. Mas a maioria, 53%, deve menos de R$ 1 mil. Edson candido, presidente o Sindicato das Empresas de Servicos Contábeis diz que o melhor a fazer com o dinheiro do FGTS é mesmo pagar dívida.

Para quem não tem dívidas, o contador aconselha sacar o FGTS, porque se deixar depositado, vai render em torno de 6% ao ano. Outros investimentos rendem mais: a poupanca 7,5% e o tesouro direto 10% ao ano.

Muitos que vão fazer o saque podem ter uma surpresa desagradável. Segundo o Governo Federal, 225 mil empresas no Brasil não depositaram o FGTS para 8 milhões de trabalhadores. Nesse caso, o contador aconselha procurar a empresa para tentar um acordo ou entrar com ação na Justiça.

Confira na reportagem de Silas Santos

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