Constelação familiar: conheça a terapia que tem ajudado pessoas a enfrentar medo e insegurança na vida

As empresárias gêmeas Eva e Evilene Mendes durante tratamento via constelação familiar com a psicólogia Maria Madalena Gioia (Foto: Reprodução/SagresTV)

{source}
<iframe width=”560″ height=”315″ src=”https://www.youtube.com/embed/zmCFZ2NO1V0″ frameborder=”0″ allow=”accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture” allowfullscreen></iframe>
{/source}

Evilene Mendes Viana, empresária do ramo de beleza, diz que a vida mudou por completo depois que fez constelacao familar. Deixou para trás a insegurança, medo e fobias.

“Eu era insegura, vivia triste, chorava por qualquer coisa. Se alguém falasse alto comigo eu chorava. Eu não tinha um desempenho muito bom no meu profissionalismo, tinha um desequilíbrio esquisito. Depois que eu constelei, tudo mudou”, relata. 

 

A terapia de constelação familiar ou sistêmica pode ser feita de forma individual com o constelador, paciente e bonecos que representam os familiares, ou de forma coletiva, em que o paciente lida com pessoas estranhas que assumem o papel dos membros da família e, assim, pode tratar de frente as dificuldades que, quase sempre, foram herdadas de pais ou antepassados.

A psicóloga Maria Madalena Gioia explica que essa terapia surgiu na Alemanha há cerca de 40 anos, desenvolvida pelo filósofo Bert Hellinger. É fenomenológica, ou seja, trata especificamente do fenônemo, do problema enfrentado pelo paciente e também sistêmica, pois lida não apenas com o paciente, mas com todo o sistema que o cerca. Não tem comprovação cientifica, por isso, é considerada uma terapia integrativa ou complementar. Foi incluída nas prática adotadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É oferecida de graça no Centro Estadual de Referência em Medicina Integrativa e Complementar (Cremic) o antigo Hospital de Medicina Alternativa, em Goiânia.

“A gente acredita que da mesma forma que a gente transmite coisas físicas, a cor do olho, do cabelo, a gente também transmite traumas, emoções, e a constelação nos ajuda a perceber isso. Pode ser que eu esteja carregando um problema que não é meu, mas de um ancestral, de um avô, de um bisavô”, explica Gioia . 

Para se um constelador, não é preciso ser psicólogo, mas é necesário fazer um curso de especialização, que dura em média 2 anos. O Brasil é pioneiro no uso de constelações familiares pelo Judiciário, o que já ocorre em 16 estados, inclusive em Goiás. Estatísticas comprovam que essa terapia fez aumentar o número de conciliações em processos judiciais como de guarda de crianças e pensão alimentícia. Um perito especialista em constelação auxilia o juiz.

Evilene fez constelação. Eva, a irmã gêmea, também, e colhe os resultados. Ela conta que não conseguia ser feliz nos relacionamentos amorosos. Sempre achava defeitos nos namorados. Até quem fez a terapia e descobriu que o problema estava nela mesma, uma herança familiar, tratou o problema e hoje está feliz com o novo companheiro.

Confira acima na reportagem de Silas Santos