Os próximos dias prometem paralisações de agentes e escrivães da Polícia Civil de Goiás. Nesta terça-feira (13) e nos próximos dias 20, 21, 27, 28 e 29 até mesmo os casos de urgência não vão ser atendidos, ficando a cargo dos delegados agirem nos procedimentos de flagrantes.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Goiás (Sinpol), Silveira Alves, é grande a diferença entre o salário dos agentes de polícia e dos delegados, o que justificaria as reivindicações.
Diante das reivindicações, o secretário estadual da fazenda, Simão Cirineu Dias, alegou que o governo já não pode ajudar por estar com as condições financeiras no limite. “Acho que não podemos pagar mais do que estamos oferecendo. É difícil, mas essa é uma questão de matemática. Estamos no limite do nosso gasto com pessoal e nós não temos condições de produzir mais do que isso”, revela;
O aumento inesperado dos impostos tem sido o motivo para não aumentar o reajuste salarial dos servidores públicos, como justifica o secretário Simão Cirineu. “Nós oferecemos um reajuste salarial de quatro em quatro parcelas, porque é o que nós conseguimos fazer agora. Nós perdemos muito dinheiro com impostos, e temos uma folha salarial muito grande. Fomos obrigados a dar o reajuste para a educação de 22,5% em janeiro de 2012, e agora, por Lei federal, tivemos que dar mais 7,97%, só na educação isso dá um crescimento salarial de 32%, e não temos condições de sobreviver só pagando folha”, finaliza.