(Foto: Pexel)

{source}
<iframe width=”100%” height=”166″ scrolling=”no” frameborder=”no” allow=”autoplay” src=”https://w.soundcloud.com/player/?url=https%3A//api.soundcloud.com/tracks/789907783&color=%23ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&show_teaser=true”></iframe>
{/source}

O presidente do Conselho Estadual de Educação (CEE) de Goiás, Flávio Roberto de Castro, analisou à Sagres 730 nesta sexta-feira (3), o regime especial de aulas não presenciais adotado por instituições do Sistema Educativo de Goiás, públicas ou privadas, no período de isolamento social para evitar a disseminação do novo coronavírus. Segundo ele, há um esforço por parte dos educadores em aderir o regime e o trabalho home office, mas ressaltou que há “uma série de desafios” e que tudo é “muito novo”.

Flávio Roberto apontou que muitas escolas enfrentam dificuldades em ministrar aulas à distância. A Secretaria de Educação deve fazer uma avaliação junto à escolas que aderiram o regime para avaliar como foi o processo de ensino-aprendizagem. “Estamos monitorando e conversando, ao final desse período todas as escolas deverão fazer avaliação para verificar como foi o processo”, disse. “Entendo a dificuldade que muitas escolas podem estar enfrentando, mas estamos tentando, da forma que nós podemos no segmento de educação, prestar esse serviço”, esclareceu.

O regime especial tem caráter de excepcionalidade e permite que, no período em que as aulas estejam suspensas, as escolas produzam materiais pedagógicos e atividades complementares aos estudantes, dessa forma o atendimento escolar será contado como dia letivo. “A cada semana aparece novidade de práticas e processos de ensino-aprendizagem diferenciado”, disse. “Quanto a questão da qualidade, ainda não tenho condição de dizer com precisão, enfrentamos muitas dificuldades na questão de execução, na forma, a questão da internet, a capacitação de professores”.

Inicialmente as atividades não presenciais começaram com listas de atividades, depois, de acordo com o presidente da CEE, boa parte das escolas aderiram às videoaulas por aplicativo. “Estamos colhendo experiências exitosas nas mais diversas escolas de Goiás e do Brasil”, disse. “Existe um passo a passo de orientações e planejamento de aulas, temos uma forma com que a coordenação se comunica com os professores, e os professores se comunicam com os alunos aprendem”.

O presidente do Conselho explicou que um artigo do regime, resguarda às escolas que não conseguirem se adequar a esse regime, essas teriam que apresentar ao órgão uma proposta de calendário para reposição de aulas depois que voltasse à normalidade. Nesta quarta-feira (1°), o Conselho Estadual de Educação de Goiás autorizou, a prorrogação do regime especial de aulas não presenciais até o dia 30 de abril. A medida pode entrar em vigor caso o governo decida manter a suspensão das aulas após o vencimento do primeiro decreto de isolamento social determinado pelo estado, que encerra dia 4 de abril.