A reapresentação do Vila Nova aconteceu na tarde de hoje(04), após a derrota do último sábado. O próximo compromisso do time colorado será no fim de semana, de novo no Onésio Brasileiro Alvarenga e com o empate entre Ituano e Santa Cruz, o Tigre continua vivo na luta pelo acesso. Antes do primeiro trabalho da semana, o capitão do time, Alan Mineiro, concedeu entrevista e falou sobre a derrota e também ter que vencer os dois próximos jogos pra subir.

“Infelizmente não fizemos nossa parte, só que o resultado de ontem(03), nos deu mais uma chance, de depender apenas de nós. Depois do jogo, o presidente Hugo e o treinador nos passou bastante confiança, motivou bastante, falou que ainda estamos vivos na competição. A gente só depende da gente e o grupo está bem ciente disso. Iremos conversar, sabemos da nossa responsabilidade, e estamos preparados”.

Trabalho da semana

O elenco terá toda a semana para se preparar, visando o compromisso diante do Santa Cruz, no próximo sábado, às 17h, no Onésio Brasileiro Alvarenga. O meia colorado analisa como tem que ser a semana do time, para esse confronto.

“Acho que será uma semana de muita concentração, de muito trabalho. Temos que corrigir os erros que tivemos nesse jogo, individuais e coletivos. Se tivermos que concentrar antes, temos que fazer isso, o jogo de sábado vai determinar se a gente briga pelo acesso ou não. Pode ser o último jogo do campeonato pra gente, em termos de briga por classificação e temos que ter essa consciência. Temos que focar nisso e trabalhar bastante, corrigir os erros, muita concentração e conversa, sem apontar dedo.  É momento pra gente se unir, juntar forças, o que sobrou dessa derrota, pra gente poder conseguir o resultado no sábado”, destacou Alan Mineiro.

A derrota

Em relação a derrota por três a zero, o placar elástico não reflete uma diferença técnica entre o Vila Nova e as demais equipes, segundo Alan Mineiro. O meia entende que foi sim um baque, mas ressalta o equilíbrio no grupo.

“Um baque por que ninguém esperava esse resultado. A questão de estarmos nessa colocação, até pelo equilíbrio do grupo isso é normal, só que estamos um ponto apenas, atrás do segundo colocado. O equilíbrio do grupo é muito grande e o Vila Nova não é inferior a ninguém, pelo contrário, já provamos que não somos inferiores a ninguém”, analisou.

Sobre o Onésio Brasileiro Alvarenga, Alan Mineiro faz questão de deixar claro, que não é o principal ponto, pelo insucesso, principalmente, nessa última partida.

“Não é o fator principal, conseguimos a maioria dos nossos pontos jogando no OBA. Mudamos pro Olímpico tentando algo diferente e não deu certo, então voltamos pro lugar onde a gente trabalha, onde estamos no dia a dia e aqui é nossa casa. Acho que o gramado do OBA não atrapalhou em nenhum momento, em nenhuma das derrotas que tivemos. Fomos nós mesmo que talvez não tivemos alguma atitude diferente, um capricho, pra conseguirmos as vitórias. Agora é conversar entre nós, ver o que erramos no último jogo, corrigir e a desculpa não é o gramado não, somos nós mesmo ali dentro de campo, que precisamos melhorar”, afirmou Alan.

Suposto racismo

Na reta final da partida, houve a acusação de racismo feita pela assessora de imprensa do Brusque, Lara Kempfer. Segundo ela, um dirigente colorado teria utilizado um linguajar racista contra um jogador do time visitante, algo que só ela teria ouvido. O assunto foi parar na delegacia e sobre isso, Alan Mineiro falou não ter detalhes sobre o ocorrido.

“Nem quero muito falar sobre isso, eu ouvi poucas coisas sobre isso, ontem desliguei minhas redes sociais, então nem vi o que estava acontecendo e prefiro não opinar. Já está nas mãos da justiça, do clube e prefiro não opinar”.

Mandantes sem vitórias

Até o momento, nenhum mandate do grupo C conseguiu vencer, mesmo após quatro rodadas já concluídas. Alan Mineiro revela a conversa entre o grupo pra que o Vila Nova quebrasse essa escrita e fala também sobre a nova oportunidade, diante do Santa Cruz.

“Batemos nessa tecla antes do jogo. Que precisávamos fazer o dever de casa, independentemente de como estava o grupo e acabamos não fazendo nossa parte e os outros clubes que jogaram em casa, também não fizeram a parte deles. Só que temos mais uma oportunidade, contra o Santa Cruz, pra poder reverter isso aí e que possamos ser o mandante que possa vencer nessa rodada”, comentou Alan Mineiro.

Pênalti

Na derrota por três a zero do último sábado, mais um pênalti foi desperdiçado pelo Vila Nova. Foi a segunda cobrança que o atacante Henan errou. Na oportunidade, a partida ainda estava um a zero para o time catarinense e Alan Mineiro explica o motivo de não ter feito a cobrança e demonstra apoio e respeito a Henan.

“Quando o Bolívar saiu daqui nas últimas rodadas ele tinha definido o Henan como batedor e o próprio Henan assumiu essa responsabilidade. Eu respeitei isso e respeito como sempre respeitei qualquer coisa aqui no clube. Ele é um cara de grupo, bate muito bem pênalti e infelizmente acabou errando e a gente tem total confiança no Henan. Não é por que ele errou, que ele bate mal o pênalti”.

Ainda na mesma resposta, Alan deixou claro que o fato de ter sido o cobrador oficial nos últimos anos, não desqualifica o atacante Henan para tal responsabilidade. O meia fez questão de demonstrar total apoio e respeito ao companheiro, que mesmo tendo errado o segundo pênalti consecutivo que cobrou, é o artilheiro da equipe.

“A questão de eu ser o batedor dos últimos anos, ficou nos últimos anos. Esse ano o batedor era o Henan e teve o jogo contra o Botafogo-PB, eu bati e errei. Então, faz parte, e ele tem meu total apoio. Se tiver pênalti no fim de semana e ele se sentir confiante pra bater, ele vai bater de novo, se ele não sentir, eu vou bater. Só que acho que tenho que respeitar isso, por confiar no meu companheiro. Se eu não confiasse, seria uma falta de respeito minha, pegar a bola da mão dele pra bater, só por que fui o batedor dos últimos anos. Entendo minha importância aqui, só que o Henan também é importante e é o artilheiro da equipe”, finalizou Alan Mineiro.