A vitória da Anapolina por 3 a 2 poderia ter significado a derrota do técnico Alfinete. Não entendeu? O treinador da Xata esteve perto de comandar o adversário da noite de quarta-feira, o Vila Nova, após convite feito pela diretoria do Tigre, mas não aceitou alguns termos e preferiu manter a boa campanha que vem realizando na cidade de Anápolis. Em entrevista nos vestiários do Jonas Duarte, Alfinete explicou que a falta de um planejamento o distanciou do time colorado.

“Eu tenho um passado no Vila, mesmo que seja pequeno, de títulos, e acho que tem gente dentro do Vila que conhece o meu trabalho no Estado, não é de agora que venho fazendo bons trabalhos. Eu já tive outro convite do Vila e não aceitei porque eu acho que a gente deve fazer uma coisa planejada. Simplesmente querer me tirar de uma equipe pra poder levar e não dar a certeza de que vou ter um trabalho, pelo menos a curto prazo, ou na Série B, eu acho que não é vantajoso”, explicou Alfinete.

O que Alfinete quis dizer foi que a diretoria do Vila só ofereceu uma proposta para ele livrar o time do rebaixamento no Goianão, sem uma permanência definida para a Série B, algo que ele considerou muito complicado. Aliás, Alfinete projetou as próximas rodadas para o time colorado e enxerga uma situação delicada e indigesta, principalmente pelo último confronto do CRAC, adversário direto, ser contra o Goiás, maior rival do Vila e que já definiu a situação no Goianão.

“É uma situação delicada, não depende mais dele, depende exclusivamente de outros, ele tem que pelo menos empatar contra a Aparecidense e ganhar o jogo contra o Grêmio. É uma situação delicada, tem que torcer para que CRAC e Grêmio Anápolis não somem pontos mais. Só que o CRAC tem jogo contra o Trindade em Catalão e tem jogo com o Goiás, e a rivalidade entre Vila e Goiás é muito grande. É muito difícil”, ressaltou o treinador.