Apesar de manter posição como esteio da base de Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional e na composição de governo, o Progressistas (PP) apoiará candidaturas regionais contrária ao presidente em alguns dos maiores colégios eleitorais do país. A lista inclui estados como São Paulo, Bahia e Pernambuco, desde que o PP liberou os diretórios estaduais para avançarem com as “melhores alianças” para fortalecer o partido em cada Estado.
Levantamento do jornal Valor Econômico aponta para total de pelo menos 10 estados com alianças do PP junto a adversários do bolsonarismo, inclusive Goiás. Avaliação se deve por conta da proximidade do partido com a base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), que se afastou definitivamente de Bolsonaro desde o fim de 2021. Ontem mesmo, o governador voltou a desconversar sobre quem apoiaria na disputa à presidência da república.
“O governador do estado é uma pessoa partidária. Eu não tenho decisão de ordem pessoal. Eu faço parte do maior partido do país. Então, é lógico que essa decisão será tomada pelo partido em comum acordo, na convenção, na hora certa”, desconversou o governador em entrevista coletiva durante evento ao lado do ministro Onyx Lorenzoni.

Tramitação
A indicação de Humberto Aidar (MDB) ao cargo de conselheiro no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) deve ser votada nesta tarde na Comissão de Constituição Justiça e Redação (CCJ), da Assembleia Legislativa. O relator, definido na última semana, é Virmondes Cruvinel (Cidadania).
Pelo caminho
A tramitação avança depois do cancelamento de planos políticos de Sebastião Tejota. O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) chegou a considerar a aposentadoria do cargo para retomar carreira política e candidatura a deputado estadual.

Troca
A saída incluiria articulação para que o filho, o vice-governador Lincoln Tejota, passasse a ser o indicado para o TCM e Aidar seria encaminhado à vaga de Sebastião, no TCE.
Fico!
Sebastião, no entanto, cancelou o plano e anunciou ao governador Ronaldo Caiado (União Brasil), ainda em fevereiro, que fica no Tribunal. A tendência é de que Lincoln Tejota seja o candidato da família e volte a disputar cadeira na Assembleia Legislativa.

Teto de votos
O presidente regional do PTB em Goiás, Eduardo Macedo definiu teto de 14 mil votos para pré-candidatos que formem a chapa do partido para a disputa de cadeiras na Assembleia Legislativa.
Detalhe
Além do número, medido por estimativas e resultados em eleições anteriores, o PTB também desconsidera a filiação de atuais deputados estaduais que busquem a reeleição. Com esta estratégia, a meta é eleger entre quatro e cinco deputados. Entre os pré-candidatos, estão suplente de deputado estadual, Samuel Gemus, e a presidente do PTB de Valparaíso, Lilian Morais.

Do mercado
O empresário Leonardo Rizzo, do ramo imobiliário, praticamente lançou pré-candidatura ao Senado, desde que passou a considerar convites de partidos para a disputa. Já foi chamado por ao menos duas siglas: PTB e Novo.
Concorrência
À espera da confirmação do TSE pelas possíveis candidaturas independentes, a pré-campanha ao Senado em Goiás tem, além de Leonardo Rizzo, os nomes de Henrique Meirelles (PSD), Alexandre Baldy (PP), Delegado Waldir (União Brasil), João Campos (Republicanos), Luiz do Carmo (MDB), Wilder Morais (PSC), Dr. Zacharias Calil (União Brasil) e Marconi Perillo (PSDB).