O Aliança/Goiás, equipe feminina do futebol goiano, foi rebaixada para o Brasileirão Feminino A3. O time estava disputando o Brasileirão Feminino A2 no grupo A com Athletico Paranaense, América Mineiro e Minas Brasília, entretanto, em seis partidas realizadas não pontuou, marcou apenas quatro gols e sofreu 17.
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Em entrevista ao Sistema Sagres, a coordenadora do Aliança, Patrícia Menezes lamentou a campanha feita pela equipe, afirmando “que não era o esperado”. Além disso, é preciso ressaltar que o time, apesar da parceria com o Goiás, não possui patrocinadores e não foi possível encontrar um durante o período de preparação ao A2 e nem com o campeonato em andamento.
A saber, antes do torneio começar, as Aurinegras haviam comunicado o fechamento com a casa de aposta Estrela Bet, mas não teve continuidade.
“Em 2021, quando a gente conseguiu permanecer na A2, achamos que com o calendário 2022 poderíamos ter alcançado, procurado patrocinadores bem antes para poder nos ajudar a ter uma boa campanha. Mas isso não foi possível, mesmo bem adiantado não conseguimos. Foi muito difícil por isso”, disse.
“A gente não conseguiu também contratar jogadoras de fora para nos ajudar aqui, porque não tínhamos condições financeiras de contratar meninas com mais qualidade. E a maioria do mercado já está empregada. Além disso, caímos em uma chave muito forte, são três equipes que já estavam bem preparadas também e tem toda uma estrutura em volta”, comentou.
De acordo com Patrícia, a parceria com o Goiás se oficializou apenas 15 dias antes da competição começar, mas se estenderá até o final do ano. Porém, a coordenadora ressaltou que agora podem se reestruturar da melhor para a próxima temporada.
“O pensamento nunca foi de passar para o A1, porque sabemos que com a estrutura que a gente tem não vamos poder chegar lá ainda, mas pelo menos na A2 poderíamos ter permanecido”, ressaltou.
Com o rebaixamento, o Aliança vai disputar a terceira divisão, dessa forma, pretendem fazer um bom Campeonato Goiano e tentar o acesso novamente para 2024. “Nenhuma equipe quer ser rebaixada, é muito cruel, mas é questão de regulamento”.
Além do Aliança, Vasco, Iranduba/AM e Botafogo/PB vão participar do Brasileirão Feminino A3 do ano que vem. Por outro lado, Patrícia salienta que o mais importante é a valorização do futebol feminino goiano.