(Foto: Sagres Online)

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa aprovou na quinta-feira (26) o requerimento que cancela o depoimento do ex-governador de Goiás, Marconi Perillo. A decisão não agradou o deputado Alysson lima (PRB), que afirmou jamais ter visto uma desconvocação. “É a primeira vez que eu vejo na história esse negócio de desconvocação de alguém. Já é segunda. Desconvocaram o Maguito e agora desconvocaram o Marconi.”, bradou.

O deputado estadual Henrique Arantes (PTB) disse que convocar Marconi Perillo para CPI da Enel é perda de tempo. “Nunca achei necessário a convocação de Marconi, de Iris, de Maguito, igual queriam fazer para poder falar na CPI, nem de Caiado. Acho que não tem nada a ver. O foco da CPI é investigar a má prestação de serviço. O ex-governador Marconi não é diretor da Enel, ele não cuida de ligações de postes, ligações em fazendas. Então, no meu ponto de vista, é totalmente fora do foco”, afirma o petebista. 

O deputado Alysson lima, que foi o autor do pedido, revelou dificuldades, dentro da comissão, para marcar a data do depoimento de Marconi Perillo. “Eu passei a CPI inteira insistindo, foi deliberado de que haveria uma data a ser marcada. No entanto, eu percebi que fui voto vencido, porque eu fiquei sozinho, apenas eu dentro da CPI insistindo na convocação do Marconi.”, afirmou.

Alysson acredita ser importante a presença de Marconi. Entre 2012 a 2014, o governo tomou a decisão pró-privatização e isso não foi sanado em momento algum pela CPI, pelo fato de ter privatizado a Celg. Segundo Alysson, não foi feito nenhuma auditoria para poder privatizar a Celg, não teve nenhum caminho jurídico que apontasse a necessidade de privatização.

E com isso, Alysson Lima defende a presença de Marconi, dizendo que é importante ouvi-lo. “Eu entendo que era muito importante ouvir o Marconi ao longo da CPI. Repito, voto vencido! Agora nos últimos meses, últimos dias, eu estava começando a me sentir chato, porque só eu insistia no assunto e nenhum dos deputados queria a presença do Marconi aqui na CPI.”