A Federação Goiana de Futebol (FGF) marcou para a próxima terça-feira (15) o Conselho Técnico do Goianão 2021. O estadual será disputado entre os dias 28 de fevereiro e 23 de maio do ano que vem, porque o campeonato de 2020 será finalizado em janeiro.

Portanto, ainda não a definição das equipes rebaixadas para a segunda divisão. Em entrevista à Sagres 730, André Luiz Pitta, presidente da federação, revelou que por esse motivo os 12 clubes que estão disputando o Goianão 2020 participarão do Conselho, além de Jataiense e Itumbiara que conquistaram o acesso na divisão de acesso deste ano.

Todos sem chances matemáticas (de permanecer na primeira divisão), Anapolina que a é última colocada e tem chances de escapar. Não é justo deixar um clube que tem chances matemáticas de estar na primeira divisão do ano que vem de fora do Conselho, explicou.

Pitta ressaltou que os conselhos técnicos precisam ser feitos com antecedência, principalmente por causa da publicação da tabela, além de outras questões, a FGF entendeu que todos os clubes precisam participar. A única diferença é que a tabela será publicada com os clubes com possiblidade de rebaixamento ficarão entre aspas.

O Goianão 2020 será retomado durante a reta final do Campeonato Brasileiro. Goiás e Atlético-GO estarão disputando a Série A até o dia 24 de fevereiro. Enquanto o Vila Nova encerrará sua participação na segunda fase da Série C no dia 17 de janeiro, porém, se avançar a final, poderá ficar em atividade até o dia 31 de janeiro.

Fórmula de disputa do Goianão 2021

O campeonato estadual de 2020 foi formulado com dezoito datas para as disputa. Para 2021, segundo André Pitta, por conta do calendário apertado, o números de datas ainda deve ser estudado.

O número de datas estipulados pela CBF para 2020 e 2021 é o mesmo, a diferença é que em 2020 nós conseguimos duas datas avulsas que não eram especificas do estadual, para completar as dezoito datas. Esse ano, em virtude da pandemia, dos jogos do Brasileiro terem atravessado 2021, e o próximo começa uma semana depois do término do Goianão, ficamos completamente apertados para conseguir essa duas datas, afirmou.

Inclusive uma dessas datas pode ser utilizada para final de 2020, então temos quinze datas. vamos buscar algumas alternativas para encaixar três jogos dentro das datas estipuladas pela Confederação Brasileira de Futebol. Temos umas ideias para diminuir as datas, vamos avaliar algumas opções que temos, para apresentar para os clubes, concluiu.

Em relação as transmissões das partidas, Pitta garantiu que que os jogos serão transmitidos. Temos contratos com a TV para 2021, estamos estudando como fazer também as transmissões do campeonato de 2020. Possivelmente esses jogos serão transmitidos sim, através de plataformas digitais na quartas-feiras e nos finais de semana na TV aberta.

Utilização do VAR e volta do público

O Goianão ainda não conta com os árbitros de vídeo por conta do alto custo. André Pitta frisou que existe a chance da utilização do VAR, mas é algo que para 2021 continuará distante da realidade financeira dos clubes e da Federação.

Temos a prerrogativa em regulamento da possiblidade de utilização. Mas se em 2020 o VAR de tornou um mecanismo difícil tendo em vista o seu custo de execução, para 2020 ele acaba se tornando um pouco mais. Sabemos da dificuldade que os clubes terão em relação a patrocínio e nós da Federação também. Durante um período e possivelmente durante o todo o campeonato não teremos público e isso trás um prejuízo muito grande a todos os clubes e a Federação. Então faremos um campeonato com bastante dificuldade de todos os lados, argumentou.

Sobre o retorno das torcidas aos estádios, o presidente da FGF afirmou que em 2020 não terá público e que em 2021 talvez sim, a situação será discutida com o clubes.

“Temos um prazo grande até lá, muitas coisas podem acontecer, inclusive a chegada da vacina. Como também se a população não tiver cautela, uma piora da situação. Precisamos avaliar muito, caso a caso, momento a momento”, afirmou.

Pitta ainda declarou que se alguns municípios avaliarem quem tem condições de receber público, isso será discutido, mas a FGF não pretende deixar que apenas alguns clubes contem com o retorno das torcidas.