Olá internautas, depois das férias estou de volta a programação 730 e também no Portal730 com todo o pique para trazer todos os detalhes do futebol goiano nesta temporada 2013. Nos últimos 15 dias esqueci do mundo, ontem e hoje foram os dias de se atualizar sobre o que houve com o trio da capital, em especial o Atlético onde comecei a cobertura neste sábado.
A diretoria atleticana com muitas limitações acertou a contratação de seis jogadores para reforçar o elenco para o início do Campeonato Goiano. Chegaram ao CCT do Dragão: Jonh Lennon (lateral), Leonardo (lateral), Paulo Henrique (lateral), Madson (volante), Ricardo Jesus (atacante) e William Barbio (atacante). Contratações pontuais – gostei da chegada do Paulo Henrique e do Ricardo Jesus.
Em 2012, o ataque teve o pior rendimento dos últimos sete anos: 1,544 gols/jogo – em 68 jogos realizados marcou 105 gols e sofreu 90. O elenco encerrou o ano com Whattimem, Diogo Campos, Patric e Ricardo Bueno. Ainda passaram pelo setor: Marcão, William, Alexandre Oliveira, Diogo França, Felipe e Wesley. No ano anterior, William chegou com todo o status de melhor contratação do futebol goiano (palavras do presidente Valdivino de Oliveira) e com a certeza de muito que seria o homem gol rubronegro (a minha também era). Nada deu certo.
Agora me deparo com Ricardo Jesus, atleta de 27 anos que estava no Avaí, onde realizou 10 jogos (9 como titular) e marcou um gol. Na Série A, pela Lusa, realizou 9 jogos (sete como titular) e marcou dois gols (um deles contra o Atlético no Canindé). Me lembro muito dele na Série B 2011 na grande campanha da Ponte Preta do Gilson Kleina. Fazia gols de tudo quanto é jeito. Ficou atrás apenas de Lincon (Bragantino) e Kieza (Náutico). Na entrevista, ele foi bem mais comedido, porém demonstrou muita vontade de voltar a ter destaque no cenário nacional, se impressionou com a estrutura e agora será a esperança de gols na torcida atleticana que está sentindo falta de um artilheiro de verdade.
Confira a média de gols dos últimos anos:
Em 2011 – 1,546 gols/jogo (99 GP e 78GC em 64 jogos).
Em 2010 – 1,72 gols/jogo (119 GP e 97 GC em 69 jogos).
Em 2009 – 2,11 gols/jogo (125 GP e 74 GC em 59 jogos).
Em 2008 – 2,46 gols/jogo (143 GP e 64 GC em 58 jogos).
Em 2007 – 1,84 gols/jogo (109GP e 66GC em 59 jogos).
Em 2006 – 1,90 gols/jogo (63GP e 35GC em 33 jogos).
Impasses e ausências
Desde o princípio gostei do futebol apresentado pelo Ernandes, desde quando chegou ao Atlético em maio de 2011. Com um posicionamento corporal tanto quanto engraçado para a marcação, ele acabou recebendo dos companheiros o apelido de “caranguejo”. Parou Neymar no jogo no Bezerrão. Boas assistências e até gols muito bonitos. No inicio de 2012 foi procurado pelo Santos. Agora o Peixe e o Vasco estão na parada. Ele deixa claro que não quer ficar. Chegou três dias depois sem muitas explicações plausíveis. De acordo com o diretor de futebol, Adson Batista, será punido. Está nítido que este será o primeiro problema da diretoria. Marino é outro que queria sair, sonhou em sair e começou 2013 no mesmo lugar dos últimos 16 meses.
Já a situação do capitão/goleiro Márcio continua na mesma. Sem propostas oficiais e o Atlético sem saber como vai pagá-lo. Tomara que o presidente volte das férias com muita criatividade para resolver os problemas financeiros do clube. Me assustei que tinha uma placa de publicidade no CCT neste sábado.