Na tarde da última segunda-feira (27), a Confederação Brasileira de Futebol se reuniu com dirigentes de vários clubes do país em busca de uma solução para o retorno das atividades esportivas do país. Grande parte quer voltar aos treinamentos e a própria entidade sugeriu o recomeço dos estaduais para o próximo dia 17 de maio.

Porém a decisão para a volta dos torneios regionais está nas mãos também dos governos de cada estado. Em Goiás a probabilidade é pequena, como explicou o presidente André Pitta à Sagres 730. Mesmo com a resistência da Federação Goiana de Futebol, o desejo do Goiânia Esporte Clube é de um retorno o mais rápido possível.

Alexandre Godoi, presidente do Goiânia (Foto: Reprodução/Sagres TV)

“Nós estamos muito ansiosos para que retorne, nossos jogadores estão muito ansiosos para voltar. A gente sabe que talvez não seja a melhor hora para voltar, mas a gente fica satisfeito se voltar no dia 17 com segurança, com a aprovação dos órgãos de saúde, o Goiânia está pronto. Quando os jogadores retornarem nós vamos fazer todos os exames, já estamos adquirindo alguns kits para testar o coronavírus, então estamos preparados para atender os jogadores e também se retornar o Goianão ou iniciar a Série D”, destacou o presidente Alexandre Godoi à Sagres 730.

Já se adaptando com os primeiros protocolos de segurança indicados pelos órgão de saúde, o dirigente do Galo ressaltou que tomando os devidos cuidados o retorno breve será necessário.

“Uma hora ou outras nós teremos que voltar, as empresas já estão voltando a trabalhar. A gente espera que volte na hora certa, que não haja contágio e nem disseminação do vírus entre os jogadores, mas tomando todas as precauções a gente acredita que dá para voltar”.

Por outro lado Alexandre Godoi entende a dificuldade de algumas equipes do interior que, por não terem calendário no segundo semestre, já dispensaram seus elencos. Por isso ele está na expectativa de um apoio da FGF à esses clubes mais prejudicados.

“Esperamos que a Federação ajude os clubes para voltarem, principalmente aquelas equipes que não têm calendário, como por exemplo Jaraguá, Iporá e Anapolina. É muito difícil remontar um time agora, pagar passagens aéreas para que os atletas joguem dois ou três jogos e depois acabar de novo, talvez fique inviável por essa situação”, analisou o dirigente alvinegro.

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