A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) e a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) afirmaram que não faltará arroz no Brasil. A informação visa dar tranquilidade à população após a possível perda da safra com as enchentes no Rio Grande do Sul, estado que responde sozinho por 70% da produção do grão no país.
A informação está sendo veiculada pelos produtores de arroz e pelos supermercados, que garantem que o estoque é suficiente. Portanto, não há risco de desabastecimento no Brasil. A Federarroz afirmou que 83% do total previsto para a safra está colhido e que o produto apresenta “boa qualidade e produtividade”, informou.
“Já temos um bom volume de arroz e mesmo que a gente tenha dificuldades na colheita deste saldo que falta colher, certamente o Rio Grande do Sul tem plenas condições de colher uma safra bem acima dos sete milhões de toneladas”, disse Alexandre Velho, presidente da entidade.
Governo fala em importação
Alexandre Velho reafirmou que o estoque é suficiente: “não temos problemas com relação ao abastecimento do mercado interno”, disse. Segundo ele, o problema atual é de logística, por causa das estradas e outros motivos, mas que a situação é momentânea .
“Temos bastante arroz para deslocar para as regiões centrais do Brasil. Então não existe qualquer problema com relação ao abastecimento ou uma necessidade urgente de importação”, frisou.
O discurso do presidente da Federarroz difere das ações do Governo Federal. Pois o governo publicou uma medida provisória no Diário Oficial da União desta sexta-feira (10), em que autoriza a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a importar até 1 milhão de toneladas de arroz beneficiado ou em casca.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia afirmado na terça-feira (7) que a situação no Sul poderia levar o Brasil a ter que importar arroz e feijão. Com a MP, o governo pretende comprar 200 mil toneladas de arroz, que devem ser importados da Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia.
*Com informações da Agência Brasil
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).
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