Os escrivães e agentes da Polícia Civil entraram de greve. A decisão foi tomada em uma assembleia realizada pelo Sindicato dos Policiais Civil (Sinpol) realizada na manhã desta terça-feira (17), no pátio das delegacias especializadas, em Goiânia.

Na última terça-feira (10), em uma assembleia na Câmara Municipal de Goiânia, os policiais civis decidiram que entrariam de greve uma semana depois, caso o governo não atendesse as reivindicações da categoria.

O presidente do Sinpol, Silveira Alves, relembra quais são os anseios da categoria. “Reivindicamos um piso salaria de R$ 7.250,00, melhores condições de trabalho, o pagamento por produtividade para escrivães e agentes, e o aumento do efetivo da Polícia Civil,” enumera.

Segundo Taveira, a dívida do governo com a categoria é de 41% em reajustes que não foram feitos. O sindicalista critica a proposta do Estado de dividir o pagamento da data-base em três anos.

O decreto publicado pelo governador Marconi Perillo, que proíbe greves por parte dos servidores estaduais, foi criticado por Taveira Alves. “Esse decreto foi uma tentativa frustrada de tentar sufocar o policial. O governo estadual tenta legislar sobre o direito de greve, função que só cabe ao governo federal,” dispara.