O técnico Eduardo Baptista comandou neste domingo (11) sua quarta partida à frente do Atlético-GO e conheceu sua terceira derrota à frente do Dragão. Apesar de manter a equipe goiana como a vice-lanterna do Campeonato Brasileiro da Série A, o 2 a 0 construído pelo Coritiba não refletiu integralmente o que aconteceu dentro de campo durante os 90 minutos na visão do treinador.

“Eu vejo que o Atlético-GO hoje foi superior ao Coritiba, buscou os gols, teve as melhores chances e o maior volume. A gente pecou nas finalizações, faltou um pouco entrar na área e nós fomos passivos nisso. Tomamos mais dois gols de cabeça, principalmente o primeiro foi muito parecido com o que sofremos em São Paulo, então é um encaixe de área que vamos ter que fazer ajuste”, analisou o técnico atleticano no Couto Pereira.

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Ele completou reforçando que será preciso ser mais efetivo no ataque para conseguir pontuar nas próximas rodadas e valorizou sua primeira semana aberta à frente do elenco, já que o Atlético-GO só volta à campo no dia 19 contra o Internacional no Antônio Accioly.

“Uma postura dessa, parecida, com um pouco mais de agressividade dentro da área, a gente consegue produzir melhor e achar os gols. Não adianta agora ficar olhando para a tabela, nós temos que vencer o próximo jogo, ele vai ser sempre o mais importante”, afirmou Eduardo Baptista.

O treinador também confirmou a informação trazida pela Sagres na última sexta-feira (9) de um reunião realizada com o presidente Adson Batista, tanto com a comissão técnica, quanto com os jogadores. Na conversa, o dirigente deu respaldo para Eduardo Baptista modificar o time titular, inclusive tirando da equipes nomes importantes como o do lateral Dudu, dos volantes Marlon Freitas e Gabriel Baralhas e do meia Jorginho.

“Eu e o Adson (Batista) conversamos e ele me deu carta branca para eu fazer o que eu achava que tinha que fazer. Eu nunca tomo as decisões sozinho, tem a comissão técnica e a gente conversa. Nós entendíamos que precisávamos de um jogo físico hoje, então optamos por substituir atletas que vinham de uma sequência (de jogos) pesada”, explicou o treinador.

Ele também revelou como foi a conversa com os atletas para justificar as alterações que faria para o confronto direto contra o Coritiba. Com a saída dos pilares do elenco, entraram Hayner, Willian Maranhão, Shaylon, Luiz Fernando e Ricardinho.

“Foi uma conversa simples. Eu sou muito ‘olho no olho’, não tenho ‘rabo preso’ com nenhum jogador, eles sabem disso, eu falei quando cheguei. Falei que tudo iria zerar quando assumi, que a gente iria manter uma espinha dorsal, mas que quem estivesse fora continuasse trabalhando. O comandante tem que fazer as substituições que ele acha que são necessárias, sejam elas de ordem tática, ordem técnica ou ordem física”, finalizou.