Neste domingo (3), a Anapolina fez sua estreia na Divisão de Acesso do Campeonato Goiano. Foi derrotada pelo Morrinhos, no Centro Esportivo João Vilela pelo placar de 2 a 1.

Um dia depois, uma notícia chamou a atenção no clube. Lucas Oliveira foi demitido do cargo de técnico.

O clube divulgou uma nota comunicando a saída do profissional, mas sem explicar os motivos: “A Associação Atlética Anapolina informa que não continuará com Lucas Oliveira à frente do time principal. O clube agradece pelos serviços prestados e deseja sucesso nos próximos desafios”. 

Já o técnico em sua rede social deu sua versão da decisão tomada pela diretoria da Rubra. Na publicação ele cita um desentendimento com o lateral esquerdo Marquinho, jogador que defendeu na temporada passada o Vila Nova e que atuou nas categorias de base do Goiás.

O mal entendido, segundo Lucas Oliveira, foi por conta da definição do responsável pelas cobranças de pênalti nos jogos.

Venho por meio deste documento informar que, na tarde de hoje, por conta de um embate profissional promovido pelo jogador Marquinhos, fui precocemente demitido do cargo de técnico da Associação Atlética Anapolina. Tal medida foi tomada após problemas internos provocados pelo jogador ao longo das últimas semanas.

“Marquinhos proferiu xingamentos e palavras de desrespeito e baixo escalão a companheiros de grupo, a mim e à comissão técnica após ser informado que, em um primeiro momento, não seria o escolhido a ficar encarregado pelas batidas de pênalti da equipe”, escreveu Lucas em sua conta particular no Instagram.

Confira toda publicação

No sábado, em nossa preleção às vésperas da estreia na competição, Marquinhos proferiu xingamentos e palavras de desrespeito e baixo escalão a companheiros de grupo, a mim e à comissão técnica após ser informado que, em um primeiro momento, não seria o escolhido a ficar encarregado pelas batidas de pênalti da equipe durante as partidas da Anapolina. Ato amador e que nunca vi em mais de 16 anos de profissão no futebol. Imediatamente após a atitude o mesmo foi cortado da partida, do grupo de atletas e da sequência da competição por mim e por minha comissão técnica e a diretoria da Anapolina informada do ato amador do profissional.

Entretanto, hoje, após termos disputado apenas uma partida oficial na briga pelo acesso à elite do futebol goiano, fui surpreendido por uma reunião com a diretoria da instituição informando que a mesma optaria por manter o determinado profissional no clube e me demitir do comando da equipe, mesmo após pedidos de lideranças do elenco pontuando que determinada atitude prejudicaria a sequência da competição e a honra da instituição.

Vale ressaltar que, durante os 35 dias de pré-temporada, Marcos criou e foi protagonista de muitos episódios negativos confrontando a mim, à minha comissão e todo o grupo de atletas da Anapolina. Tais como brigas em treinamento e jogos-treino e faltar e se atrasar a treinamentos após eventos ingerindo bebidas alcoólicas, registrados pelo mesmo em suas redes sociais, ato inadmissível e incompatível com o tamanho, história e a tradição da Associação Atlética Anapolina no futebol goiano e no futebol nacional.