(Foto: Reprodução/ Internet)

O vice na chapa de Jair Bolsonaro, general Mourão, afirmou nesta terça-feira (23) que pode processar Fernando Haddad, do PT, por ter sido chamado de torturador. A declaração é uma resposta à fala do petista em sabatina realizada pelo jornal O Globo, que foi creditada ao cantor Geraldo Azevedo.

Segundo Mourão, a afirmação é mentirosa e “cabe processo”. A polêmica começou nesta semana, quando o cantor e compositor Geraldo Azevedo, durante show na Bahia, disse que foi preso e torturado pelo general em 1969. O fato é que Mourão só ingressou na carreira militar em 1972. Após a repercussão, o próprio cantor se desculpou “pelo equívoco”.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, Mourão disse que Haddad mostra, com a declaração, total despreparo para ser presidente da República.

“Como pode o senhor Fernando Haddad querer governar o nosso país se não consegue discernir a verdade da mentira. Aliás, ele não consegue discernir porque a mentira faz parte da vida dele”.

Em nota divulgada pelo PRTB, partido de Mourão, o candidato a vice afirma que abrirá processo por declaração difamatória contra Geraldo Azevedo. “O atual candidato a vice-presidente nem sequer havia entrado no Exército neste ano. E sim, era aluno do Colégio Militar, em Porto Alegre, com apenas 16 anos. Trata-se, portanto, de uma fake news, no desespero de se criar fatos novos pelos simpatizantes da chapa concorrente de Fernando Haddad e aliados”, diz trecho da nota.