O público foi uma vergonha, o pior disparado em todas as principais finais dos Campeonatos Estaduais pelo Brasil. Para piorar para o mandante, o Atlético, o clube teve a renda, que também não foi tão atrativa, quase toda penhorada após a partida, devido a ações judiciais. O Dragão deveria receber R$55.293,45, a renda líquida da partida, mas R$49.764,10, que corresponde a 90%, acabou não entrando nos cofres rubro-negros.

De acordo com o borderô divulgado pela Federação Goiana de Futebol, a renda total da partida foi de R$121.490,00. Desse valor, foram reduzidos, primeiramente, o aluguel do campo, que corresponde a 10% da renda bruta (R$12.149,00), a remuneração do quadro móvel, que corresponde aos gandulas, equipe de apoio, portaria e administração (R$4.006,00) e mais 20% do INSS sobre o quadro móvel (R$801,20), além do seguro (R$609,30).

Outros 10% da renda bruta são destinados à Federação Goiana de Futebol, que corresponde a mais R$12.149,00. Uma “terceira ala” de despesas corresponde a impostos (INSS), remuneração dos auxiliares de arbitragem (R$4.850,00), confecção de ingressos e até o lanche do policiamento. (R$2.518,35). No fim, as despesas somaram R$57.496,55, que dá uma receita líquida de R$63.993,45. Entretanto, o Atlético já tinha antecipado da venda de ingressos a quantia de R$8.700,00.

A penhora não foi destinada apenas a um jogador, e sim a um grupo de atletas que entrou na Justiça contra o Atlético nas temporadas retrasada e passada. Nesse grupo, estão atletas como os volantes Dodó, Ernandes e Bida, que saíram do clube pela “porta dos fundos” no fim da temporada passada.