A fraca atuação diante da Ponte Preta, que significou a segunda derrota seguida do Goiás no Brasileirão, custou o emprego de Julinho Camargo. O treinador, que acabou demitido pela direção esmeraldina após reunião realizada no começo da tarde de hoje, foi contratado no dia 7 de julho deste ano. A informação foi destacada em primeira mão pelo repórter André Rodrigues, da Rádio 730.

Julinho Camargo tem 44 anos, é gaúcho e construiu sua carreira nas equipes de Grêmio e Internacional. Foi treinador de outros times gaúchos e veio para o Goiás depois do fracasso nas negociações com Paulo Roberto Falcão. O técnico deixa o Verdão após 16 partidas, sendo 4 vitórias, 4 empates e 8 derrotas.

Em entrevista à Rádio 730, Sérgio Rassi, mandatário do Verdão confirmou a informação e fez questão de elogiar o agora ex-técnico da equipe esmeraldina. “Temos plena consciência do serviço de qualidade que o Julinho deu ao clube. Tenho certeza que será um treinador que vai ser consagrado nacionalmente no futuro. Diria que esses dois últimos jogos foram determinantes, pois perdemos 6 pontos para concorrentes diretos. Nos despedimos com um abraço e quem sabe possamos nos cruzar futuramente”.

O clube esmeraldino pensa agora na partida contra o Joinville às 11h de domingo, no Serra Dourada. Vanderlei Filho, ex-preparador de goleiros do Verdão, e Dani Sérgio, preparador físico do clube, devem comandar a equipe. Desde que Harlei assumiu a direção de futebol, Vanderlei passou a fazer parte da comissão permanente.

O presidente esmeraldino, Sérgio Rassi, acredita que até o duelo do final de semana, o Goiás já terá um novo treinador definido. “Temos um nome e estamos em fase de negociação. Quem sabe até o final do dia, temos uma decisão. Quem sabe com a vinda de um novo treinador, não consigamos melhorar o desempenho da equipe”.

O dirigente ainda destacou que não acredita que o atraso de premiações têm influenciado o desempenho dos jogadores em campo. “Tenho certeza que não tem influenciado, pois os jogadores tem minha palavra. Assim que recebermos o dinheiro do São Paulo, vamos pagar os atletas”.

Por fim, Rassi garantiu que confia na permanência do Goiás na Série A do Brasileirão. “Se o Goiás não rebaixado, terei cumprido minha missão junto ao clube que amo, que seria a reestruturação financeira da equipe e o não rebaixamento. Sendo rebaixado, me sinto obrigado, como torcedor e apaixonado pelo clube, a tirar o Goiás dessa situação. Mas tenho fé que não serei presidente do Goiás no ano que vem”.