As mudanças feitas pelo técnico Hemerson Maria deram fôlego para o Vila Nova no segundo tempo, embora não tenha sido suficiente para evitar a derrota para o Botafogo neste domingo (22) no Estádio Nilton Santos no Rio de Janeiro-RJ.

Após a partida, o comentarista Evandro Gomes criticou duramente a postura do time goiano em campo, mas destacou as alterações na equipe colorada no intervalo, como a saída do zagueiro Xandão para a entrada do atacante Kelvin, e de Renan Mota e Alan Grafite para as chegadas de Arthur Rezende e Clayton, este último autor de um dos gols vilanovenses no jogo.

“É como tomar uma Dipirona, tira a dor mas não cura o mal. Não vai apagar o futebol péssimo que o Vila Nova jogou principalmente no primeiro tempo. O time do Vila Nova inexistiu nos primeiros 45 minutos. Aí a gente tem que ressaltar o Hemerson Maria pelas alterações que fez”, afirma. “Se você tem um time morto como foi o Vila Nova no primeiro tempo, faça alguma coisa, mesmo não tendo em seu banco de reservas jogadores com qualidade à altura para mudar alguma coisa, tecnicamente falando”, afirma.

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Com o terceiro gol sofrido, o Vila Nova ainda conseguiu equilibrar a partida e buscar diminuir o placar. “Tinha-se a sensação de que o Vila acabaria morrendo definitivamente ali, mas outras alterações foram feitas, e o time criou um pouco mais de coragem. Fez o primeiro gol, fez o segundo e chegou ao ponto de [colocar] duas bolas [na trave]”, conclui.

Confira a análise de Evandro Gomes no pós-jogo a seguir, a partir de 02:58:00