(Foto: CBF) 

Prova de fogo para os árbitros em Goiás. Na primeira fase do campeonato goiano, os árbitros e assistentes cometeram vários erros que comprometeram o resultado de várias partidas. O comandante da arbitragem, Coronel Júlio César Mota reconheceu os erros. Fez reunião. Cobrou melhores resultados e até “puniu” os árbitros que erraram mais.

Esperava-se uma depuração dos profissionais da área para a reta final da competição. De nada adiantou. A primeira rodada das quartas de final foi marcada por falhas graves. Salvou-se apenas a arbitragem de Jefferson Ferreira, no jogo realizado sábado, 23, em Anápolis, Anapolina 0 x 3 Atlético. Na partida Vila Nova 2 x 0 Crac também no sábado, o árbitro FIFA Wilton Pereira Sampaio e o assistente Adailton Fernando cometeram um erro absurdo ao anular um gol legítimo do Crac, no segundo tempo, marcado pelo atacante Michael Paulista. O lance foi nítido, cristalino. Não tinha como errar. Como árbitro FIFA, Wilton não poderia ter sido “confundido” pelo assistente. A falha gritante poderá custar a eliminação do Crac.

No domingo ,24, dia sagrado do futebol, foi marcado por novos equívocos da arbitragem. Na partida Goiânia 1 x 1 Goianésia, o experiente Elmo Rezende, assinalou dois pênaltis a favor do Goiânia. No primeiro lance, o jogador Vitor chuta a perna do jogador do Azulão do vale do São Patrício e ele deu o pênalti. Na cobrança de Alisson Tadei, o goleiro Leandro adiantou-se demais. A cobrança deveria ser repetida.

No jogo Aparecidense 1 x 3 Goiás. O árbitro Bruno Rezende, atendendo a uma marcação do assistente Paulo César Almeida, anulou um gol legal do Goiás, marcado pelo atacante Michael no primeiro tempo. Não houve impedimento! No segundo tempo, assinalou um pênalti suspeito para alguns e inexistente para outro, em cima do Michael. Os jogadores e dirigentes da Aparecidense reclamam com razão.

O pior dessa história é que os erros mais graves foram praticados pelos árbitros mais renovados de Goiás, como Wilton Sampaio e Bruno Rezende.

Não dá mais. A fase dos nossos árbitros não é boa. Os responsáveis pela organização do campeonato e o comandante da arbitragem goiana devem tomar uma medida dura. É preciso cortar na própria carne. Para salvar o campeonato goiano de 2019 e preservar a integridade dos árbitros goianos, é indispensável a convocação de árbitros de outras federações.