O Vila Nova testou um novo formato para o meio de campo na partida de estreia do Campeonato Goiano sobre o Goiatuba, no qual venceu por 1 a 0. Na temporada passada, a equipe colorada jogava com três volantes, e agora Arthur Rezende e Deivid assumem essa posição, enquanto o recém-chegado Wagner fica como um meia de criação.
Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (28), Arthur Rezende afirmou que apesar da forma de jogar ser diferente, não é uma novidade para ele, pois já atuou assim em outros clubes, mas que ainda precisa de mais entrosamento.
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“Foi uma estreia boa. A gente sabe que ainda tem muita capacidade de evoluir, estamos nos conhecendo agora, o time entrosando pegando liga aos poucos, nos treinamentos, nos jogos. Isso vai acontecer com o tempo […] É um esquema que eu também gosto de jogar, mas o mais importante é a gente ganhar mais entrosamento para poder fazer uma grande temporada e conquistando grandes coisas”.
Arthur também ressaltou que os primeiros jogos sempre são de conhecimento e adaptação. Com as chegadas de Wagner e do meia-atacante Matheuzinho, o volante não vai “fugir de suas características”, mas que tende a melhorar com a qualidade dos outros dois atletas. Segundo ele, prefere sempre ir “mais à frente, controlando o jogo, pisar na área e finalizar e é isso que o Higo sempre me pede”. O jogador colorado tem cinco gols marcados em 55 jogos.
Vindo de vitória no primeiro jogo, o Vila Nova enfrentará o CRAC, em Catalão pela 2ª rodada do Goianão. Já o adversário saiu derrotado para o Atlético Goianiense. Desta forma, Arthur Rezende alertou que será um jogo difícil porque “todo mundo quer ganhar do Vila” quando jogam com times do interior.
“Tem que ir sabendo que vai ser um jogo de muita entrega, sempre que vamos jogar no interior são jogos muito difíceis, com muita vontade. Não vai poder faltar vontade e disposição para a gente poder fazer um bom jogo fora de casa e conquistar os três pontos que é importante”.
Perguntado se ainda acredita na superioridade que as equipes da capital têm diante dos times menores, o volante avaliou que a expectativa em torno do resultado não mudou, mas a competitividade aumentou.
“O time grande sempre tem a responsabilidade de vencer quando joga contra um time menor. Quando ganha foi feita a obrigação, quando perde tá tudo errado. Então essa questão de responsabilidade ainda não mudou, mas a competitividade e o nível de clubes maiores e menores estão se igualando”.
A partida entre CRAC e Vila Nova será no próximo domingo (30), às 16h30, no Estádio Genervino da Fonseca.
Mariana Tolentino é estagiária do Sistema Sagres de Comunicação, em parceria com o Iphac e a Unialfa sob supervisão do jornalista Paulo Massad